Mercados

Governo vai taxar exportação de petróleo; PRIO (PRIO3) e 3R Petroleum (RRRP3) desabam

28 fev 2023, 18:49 - atualizado em 28 fev 2023, 18:51
Campo de Frade, PetroRio PRIO
De acordo com a CNN, a taxação seria usada para evitar perdas no orçamento (Imagem: Divulgação/PRIO)

As ações de petroleiras juniores, PRIO (PRIO3) e 3R Petroleum (RRRP3), fecharam em forte queda na sessão desta terça-feira (28) após a notícia de que o governo quer taxar a exportação de petróleo.

Com isso, a PRIO derreteu 9%, enquanto a 3R caiu 6,97%. Fora do Ibovespa, a PetroReconcavo (RECV3) desabava 6%. O tombo ocorre mesmo com a alta do petróleo brent, que subia 1,58%, cotado a US$ 83,32.

De acordo com a CNN, a taxação seria usada para evitar perdas no orçamento. Nesta terça-feira, o ministro da Fazenda Fernando Haddad anunciou medidas em relação à oneração dos combustíveis.

Mais tarde, Haddad confirmou que irá taxar a exportação de petróleo em 9,2% pelos próximos quatro meses.

Ele afirmou ainda que a estimativa do governo é de que o imposto de exportação vai representar algo em torno de 1% do lucro da Petrobras.

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Já na noite da última segunda-feira, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ministro da Fazenda bateram o martelo e decidiram pela retirada da isenção dos combustíveis.

Mais cedo, a estatal anunciou a redução do preço médio de venda de gasolina e do diesel para as distribuidoras. A partir de amanhã, o litro da gasolina passa de R$ 3,31 para R$ 3,18. Para o diesel, o litro passa de R$ 4,10 para R$ 4,02.

Desoneração dos combustíveis

No começo do ano, Lula assinou uma Medida Provisória que mantinha a desoneração dos combustíveis promovida pelo governo de Jair Bolsonaro.

A redução dos impostos estava prevista para acabar no dia 1º de janeiro, mas Lula manteve a isenção até o fim de fevereiro para a gasolina e o álcool, e até o final do ano para o diesel, biodiesel, gás natural e de cozinha.

A equipe do Ministério da Fazenda calcula que a reoneração vai garantir R$ 28,9 bilhões aos cofres públicos em 2023.

Com informações da Reuters

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