Economia

Governo quer acabar com dedução de saúde e educação no Imposto de Renda; Guedes nega

25 out 2022, 11:21 - atualizado em 25 out 2022, 11:21
Paulo Guedes
(Imagem: Edu Andrade/Ascom/ME)

A campanha de Jair Bolsonaro (PL) pode estar diante de mais uma pedra em seu caminho. De acordo com uma publicação do Estadão, o Ministério da Economia estaria estudando uma proposta de retirar a dedução de despesas com saúde e educação do Imposto de Renda.

A medida representaria um aumento de R$ 30 bilhões nas arrecadações – dinheiro que poderia ajudar a cumprir as promessas do presidente para o ano que vem, caso ele seja reeleito. Só a manutenção do Auxílio Brasil de R$ 600 em 2023, custaria em torno de R$ 52 bilhões.

Vale destacar que o plano de orçamento do governo para o ano que vem não conta com o benefício social mais robusto, sendo que, a partir de janeiro, o Auxílio Brasil voltaria para R$ 400. Também não está na pauta, a parcela de 13º para as mulheres.

Procurado, o ministro Paulo Guedes negou o projeto, classificando a medida como “totalmente descabida de fundamento”. A assessoria do ministro ainda afirmou que não reconhece o documento que o Estadão teve acesso e que o Ministério da Economia costuma fazer diversos tipos de estudos.

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Salário mínimo

Na semana passada, o ministro ficou em uma saia curta, após a Folha de S. Paulo publicar que o Ministério da Economia tinha um projeto de desindexação do salário mínimo, que é corrigido pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) do ano anterior.

No lugar, o reajuste levaria em conta a expectativa de inflação e seria corrigido, no mínimo, pela meta de inflação. Com isso, o salário mínimo pode ficar abaixo da alta dos preços.

A notícia foi vista como negativa pela campanha de Bolsonaro e Guedes precisou negar a intenção de mudar as regras do salário mínimo.

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