Governo em alerta com ameaças de novas manifestações: Veja o que movimenta a quarta-feira (11)
O governo passou uma madrugada tensa e deve se manter em alerta ao longo do dia devido às informações de novas manifestações de apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro.
Ontem à noite, o Supremo Tribunal Federal (STF) foi acionado após grupos bolsonaristas convocarem novos protestos pelas redes sociais. A “Mega Manifestação Nacional pela Retomada do Poder” está prevista para ocorrer em todas as capitais, inclusive na Esplanada dos Ministérios, em Brasília.
No domingo, os manifestantes protagonizaram atos antidemocráticos e depredaram os prédios do Congresso Nacional, STF e Palácio do Planalto.
A Advocacia-Geral da União (AGU) pediu ao ministro Alexandre de Moraes que todas as autoridades tomem medidas cabíveis para evitar invasão de prédios públicos e obstrução de vias urbanas ou rodovias.
Bolsonaro, que deixou o hospital nos Estados Unidos, publicou em seu Facebook um vídeo do procurador Felipe Menézes, do Mato Grosso do Sul, afirmando que “Lula não foi eleito pelo povo, mas foi escolhido pelo STF e pelo TSE”. Logo em seguida, ele tirou o vídeo do ar.
Hoje, às 14h, a ministra do Planejamento, Simone Tebet, ainda fará o anúncio do grupo de secretários da pasta.
Confira a agenda do presidente Lula desta quarta-feira (11)
Horário | Programação | Local |
09h | Reunião com o presidente do Consórcio Interestadual de Desenvolvimento Sustentável da Amazônia Legal, governador do estado do Pará, Helder Barbalho | Palácio do Planalto |
10h | Reunião com o governador do estado de São Paulo, Tarcísio de Freitas | Palácio do Planalto |
11h | Reunião com o presidente do Senado Federal, senador Rodrigo Pacheco, e presidente da Câmara dos Deputados, deputado Arthur Lira | Palácio do Planalto |
16h | Reunião com o ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias | Palácio do Planalto |
17h | Cerimônias de assunção nos cargos das ministras da Igualdade Racial, Anielle Franco, e dos Povos Indígenas, Sônia Guajajara, com assinatura da sanção presidencial ao Projeto de Lei n° 4566/2021, que tipifica a injúria racial como crime de racismo | Palácio do Planalto |
Economia
Ontem, o Banco Central publicou uma carta aberta para o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, explicando os motivos de a inflação acumulada de 2022 ter encerrado o ano em 5,79% — acima do teto da meta, de 5%.
Na justificativa, a autoridade monetária citou a inércia da inflação e choques de preços em alimentação entre as causas que levaram ao estouro da meta.
No entanto, o Banco Central evitou falar sobre como as incertezas fiscais impactaram na inflação. O mercado deve repercutir a carta hoje durante o pregão.
Confira a agenda de indicadores econômicos desta quarta-feira (11)
Horário | País | Evento/Indicador |
9h | EUA | Pedidos de hipotecas (semanal) |
9h | Brasil | Vendas no varejo (novembro) |
12h30 | EUA | Estoques de petróleo (semanal) |
22h30 | China | Inflação ao consumidor – CPI (dezembro) |
22h30 | China | Inflação ao produtor – PPI (dezembro) |