Governo deve fechar proposta de ajuda a atingidos por apagão no Amapá até fim de semana
A equipe econômica estuda alternativas para socorrer famílias atingidas pelo apagão elétrico que atingiu o Amapá no início do mês e deve fechar uma proposta até o fim de semana, para apresentá-la ao presidente Jair Bolsonaro e ao presidente do Congresso, Davi Alcolumbre (DEM-AP), informou uma fonte a par do assunto.
A proposta de ajuda às famílias ainda não está fechada, disse a fonte, mas há o entendimento na Economia que há mecanismos possíveis para uma ajuda emergencial neste momento excepcional de calamidade.
Senador pelo Amapá, Alcolumbre tem atuado na busca de soluções para o Estado, e já havia aventado, em conversa com Bolsonaro, a possibilidade de uma parcela extraordinária do auxílio emergencial a famílias atingidas pelo blackout.
Nesta quinta, o parlamentar esteve reunido com integrantes da equipe econômica. .
Depois, dirigiu-se ao Palácio do Planalto, para conversa com o presidente, ocasião em que os dois alinharam as medidas de socorro ao Estado e Bolsonaro foi convidado a ir ao Estado, no sábado.
Em nota, a assessoria de Imprensa da Presidência do Senado informou que Alcolumbre fez um relato sobre as dificuldades por que passam os amapaenses e tratou de medidas do Executivo para o fim do racionamento de energia e o pagamento de auxílio social às famílias atingidas no Estado.
“O presidente do Senado chamou o presidente Bolsonaro para ver de perto a situação no Amapá. A data não está confirmada, mas a expectativa é de que Bolsonaro desembarque em Macapá ainda neste sábado (21)”, disse a nota da assessoria da Presidência do Senado.
Sobre as negociações travadas com a Economia, a nota informa que “também nesta tarde, Alcolumbre conversou sobre o auxílio social com o ministro da Economia, Paulo Guedes, que sinalizou que há ferramentas disponíveis para atender os amapaenses”.
Desde o dia 3 sem fornecimento de energia regular, após um incêndio na subestação de energia do Estado, a população do Amapá vive clima tenso, com protestos e alta no preço de itens básicos.