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Governo deve editar MP para pequenas e médias empresas, diz Maia

21 maio 2020, 13:24 - atualizado em 21 maio 2020, 13:24
Rodrigo Maia
“Parece que o governo edita uma medida provisória nos próximos dias para garantir capital de giro para as pequenas e médias empresas”, disse o deputado (Imagem: Najara Araujo/Câmara dos Deputados)

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou nesta quinta-feira que o governo deve editar uma medida provisória destinada a ajudar pequenas e médias empresas diante dos impactos econômicos da pandemia de coronavírus.

“Parece que o governo edita uma medida provisória nos próximos dias para garantir capital de giro para as pequenas e médias empresas”, disse o deputado à rádio Bandeirantes.

Maia também disse na entrevista que considerou a reunião de mais cedo nesta quinta entre o presidente Jair Bolsonaro e governadores, além dele próprio e do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), um “momento importante” e “um bom recomeço”.

Ao citar projetos já aprovados pelo Congresso como o auxílio emergencial de 600 reais a pessoas vulneráveis, o presidente da Câmara afirmou que o “mais importante do que projetos é uma articulação do governo federal com Estados e municípios, para que a gente possa ter uma estratégia em conjunto, um protocolo conjunto, para que a gente possa enfrentar bem o vírus agora, perder o menor número possível de vidas e depois a gente conseguir reconstruir a nossa economia”.

coronavírus
Maia citou projetos já aprovados pelo Congresso como o auxílio emergencial de 600 reais a pessoas vulneráveis (Imagem: REUTERS/Ricardo Moraes)

Na reunião, a maioria dos 27 governadores pediu o veto à possibilidade de reajuste salarial a categorias de servidores públicos, corroborando a intenção do governo de não manter a autorização aprovada pelo Congresso, enquanto Bolsonaro anunciou que pretende sancionar a ajuda a Estados e municípios o mais breve possível.

A proposta que dá um aporte de 60 bilhões de reais para Estados e municípios fazerem frente à crise provocada pela pandemia de Covid-19 foi aprovada no início de maio pelo Legislativo com permissão para reajustes de algumas categorias, com apoio do presidente. No entanto, com a resistência da equipe econômica liderada pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, Bolsonaro voltou atrás.

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