Economia

Governo classifica de equívoco proibição de posse de Cristiane Brasil

16 jan 2018, 9:20 - atualizado em 16 jan 2018, 9:21

No Palácio do Planalto, o ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun, disse que considera um equívoco o juiz federal de Niterói barrar a nomeação da deputada federal Cristiane Brasil, do PTB, para o comando do ministério do trabalho.

Aos jornalistas, na tarde dessa segunda-feira (15), Marun disse que é preciso respeitar a independência dos três Poderes e citou a Constituição,  defendendo que é de competência do presidente da República e nomeação e exoneração de ministros.

Marun afirmou ainda que não considera a nomeação dela imoral.

A posse de Cristiane Brasil foi barrada pela Justiça após uma ação popular. O juiz Leonardo Couceiro, da 4ª Vara Federal de Niterói, suspendeu a nomeação pois entendeu que o fato de a deputada ter sido condenada a pagar dívidas trabalhistas a dois motoristas fere o princípio da moralidade administrativa.

Durante a coletiva, Marun também falou sobre a reforma da Previdência. O ministro disse que o cenário de votação da reforma está melhor hoje do que em dezembro, mas reconheceu que ainda há dificuldades.

Sobre o rebaixamento na nota do Brasil por uma agência internacional de classificação de risco, na última semana,  Marun disse que este é mais um fator que reforça o discurso do governo de que é preciso realizar uma reforma da Previdência no país.

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