Governo Bolsonaro começa com aprovação de 40%; veja pesquisa
O governo de Jair Bolsonaro iniciou com uma aprovação de 40% (ótimo ou bom) dos brasileiros, aponta a terceira pesquisa mensal da série XP Ipespe. Outros 29% consideram o início da gestão regular, e 20%, ruim ou péssimo. Não souberam opinar ou não responderam 11%.
Segundo os dados, contudo, a expectativa para o restante do mandato é mais positiva. São 63% os que esperam que o novo presidente faça um mandato ótimo ou bom, contra 59% em dezembro e 57% em novembro. O movimento da expectativa negativa é oposto: 15% agora ante 20% em novembro.
Mudança
De acordo com a XP, a quebra ocorrida entre a expectativa positiva e a aprovação do governo é movimento comum que aconteceu também em outros mandatos presidenciais, segundo histórico de pesquisas públicas disponível.
“Os 40% de aprovação inicial reforçam a existência de um período de lua de mel do novo presidente com a população”, aponta o levantamento.
Para a maior parcela dos entrevistados (58%), Bolsonaro deveria eleger como primeiras medidas de governo as da área de segurança pública. Na sequência vêm as reformas econômicas (33%) e por último as questões relativas a valores e costumes (5%).
Congresso
Assim como no Executivo, há uma alteração significativa na avaliação do novo Congresso Nacional, que tomavposse em 1º de fevereiro com uma alta renovação nominal. A avaliação predominante ainda é negativa – 37%vavaliam como ruim ou péssimo; 34% como regular e 17% como ótimo ou bom –, mas é latente o contraste com a pesquisa anterior, de dezembro, quando 63% viam o Legislativo de maneira negativa e 6%, de maneira positiva.
Nesta pesquisa, os entrevistados foram convidados a dar notas a 11 personalidades políticas.
O ministro Sergio Moro (Justiça) foi quem teve a melhor média (7,3), a frente do presidente Jair Bolsonaro, que teve nota média de 6,7. O presidente do Senado, Eunício Oliveira, foi o mais mal avaliado (3,8). Questionados sobre quem seria o maior responsável pela situação econômica atual, 34% apontam o governo Lula, 21% o governo Dilma, 16% o governo Temer, 11% fatores externos e 3% o governo Bolsonaro.