Governo aperta critérios de concessão para auxílio emergencial de R$ 300
O governo apertou os critérios de concessão para o auxílio emergencial estendido, indicou o secretário especial adjunto de Fazenda do Ministério da Economia, Gustavo Guimarães, destacando que o CPF está sendo usado no cruzamento de dados, delimitando a base de beneficiários.
“Aconteceu realmente uma limitação”, disse ele, em coletiva de imprensa nesta sexta-feira. O custo mensal do auxílio emergencial caiu a 16,9 bilhões de reais para o período de setembro a dezembro, ante 50,8 bilhões de reais na fase anterior, que durou de abril a agosto.
Inicialmente, o valor do benefício era de 600 reais, mas foi cortado pelo governo a 300 reais para os últimos quatro meses deste ano.
Guimarães exemplificou que, agora, se a pessoa tiver posse ou propriedade de bens acima de 300 mil reais, não receberá mais o auxílio emergencial residual.
“Outros cortes foram feitos com base no CPF, isso reduz a base”, pontuou ele, complementando que mudanças foram feitas para atender a recomendações do Tribunal de Contas da União (TCU), mirando coibir fraudes.
Guimarães também disse que foi feito um ajuste e, agora, quem está no cadastro do Bolsa Família voltará a receber o que tem direito pelo programa. Caso esse valor seja menor que 300 reais, apenas a diferença é que será paga via auxílio emergencial.