Política

Governador do Mato Grosso está com Covid-19

05 jun 2020, 13:16 - atualizado em 05 jun 2020, 13:16
Mauro Mendes
“Nós teremos que adotar, como todo cidadão, o protocolo de afastamento, de isolamento para evitar que haja continuidade na cadeia de transmissão”, acrescentou (Imagem: Facebook/Mauro Mendes)

O governador do Mato Grosso, Mauro Mendes (DEM), anunciou na quinta-feira que testou positivo para o novo coronavírus e reiterou que a população deve adotar medidas de isolamento social.

Mendes realizou testes apesar de não apresentar sintomas relacionados ao quadro da infecção, que foi confirmada pela contraprova.

“Não tive ainda febre e não tive nenhum tipo de dor no corpo, a gente não sabe exatamente há quantos dias foi essa contaminação”, disse ele em vídeo publicado em uma rede social.

“Nós teremos que adotar, como todo cidadão, o protocolo de afastamento, de isolamento para evitar que haja continuidade na cadeia de transmissão”, acrescentou.

Mendes está em casa e manterá sua agenda oficial por videoconferências, medida que, segundo ele, ajudará a minimizar os efeitos da pandemia, inclusive na economia do Estado.

Durante o anúncio, o governador fez um apelo para que a população mato-grossense fique em casa e redobre a atenção às medidas sanitárias.

“A doença é séria. Nós precisamos redobrar os cuidados no uso da máscara, na higiene das mãos, no afastamento social. Se você puder, fique em casa”, afirmou. “Isso vai poder salvar a sua vida e a de tantas e tantas outras pessoas com quem você convive.”

Mendes também agradeceu aos profissionais da saúde e a todos “que estão ajudando a salvar vidas” no Mato Grosso.

Mendes é o sétimo governador infectado pelo vírus. Além dele, os líderes do Espírito Santo, Renato Casagrande (PSB); do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC); do Pará, Helder Barbalho (MDB); de Alagoas, Renan Filho (MDB); de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), e de Roraima, Antonio Denarium (PSL), também contraíram a Covid-19, doença que já infectou ao menos 614.941 pessoas no país e matou 34.021, de acordo com dados do Ministério da Saúde.