Goldman Sachs vê potencial de valorização de mais de 27% nas ações de Rumo e recomenda compra de RAIL3

Com a melhora nas perspectivas de safra em relação ao ano passado, o Goldman Sachs tem uma visão positiva sobre Rumo (RAIL3) e recomenda a compra das ações da companhia.

O banco destaca que o volume de exportações de soja nas últimas três semanas de junho cresceram cerca de 12% na comparação anual, de acordo com dados preliminares de comércio exterior divulgados pelo Ministério da Fazenda. 

Mas esse não é o único motivo. “A visibilidade dos retornos de novos investimentos melhorou após o aumento significativo do lucro antes dos juros, impostos, amortização e depreciação (Ebitda) nos últimos anos”, escrevem os analistas Bruno Amorim, João Frizo e Guilherme Costa Martins, que assinam o relatório.

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O banco também afirma a que as expectativas dos investidores em relação ao ambiente de preços (e resultados) de 2025 diminuíram e as ações estão ‘atrativas’. 

“Vemos agora as ações sendo negociadas com uma avaliação pouco exigente de cerca de 6,8x EV (valor de mercado)/Ebitda, enquanto a correlação com taxas livres de risco implicaria cerca de 8,3x EV/Ebitda futuro”, diz o relatório. 

O preço-alvo para Rumo é de R$ 25,50 — o que representa uma potencial valorização de 27,2% em relação ao fechamento anterior. 

Nesta terça-feira (25), as ações da companhia de logística operaram em leve alta. RAIL3 fechou o pregão com avanço de 0,39%, a R$ 20,34. Acompanhe o tempo real. 

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Os riscos para Rumo (RAIL3) 

Mesmo com a melhoria das perspectivas para a safra na comparação com o início de 2024, o Goldman Sachs chama a atenção para os preços dos fretes. 

“Embora os preços de fretes de caminhões estão abaixo do nível de 2022/23 no acumulado de junho, notamos que eles continuam acompanhando de perto os preços do diesel”, afirmam os analistas. 

Sendo assim, safras mais fracas que o esperado e a maior competição por volumes de cargas são considerados fatores de (alto) risco para as ações da Rumo. As taxas de juros elevadas, por sua vez, pode tornar as taxas de retorno menos atraentes, na avaliação do banco. 

Por outro lado, o aumento do investimento governamental em infraestrutura de estradas pedagiadas poderia tornar o transporte por caminhão mais atraente em comparação com as ferrovias.

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