Goldman Sachs: pequena erosão de votos em denúncia dá esperança para reforma enxuta
A “pequena” erosão no apoio político ao governo Michel Temer reduz, mas não elimina a probabilidade de aprovação de uma versão enxuta da reforma da Previdência, segundo avaliação de Alberto Ramos, economista-chefe para América Latina do Goldman Sachs.
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Com 251 votos (12 a menos do que na primeira denúncia em agosto) a favor do arquivamento e 233 contra (ante 227 em agosto), a Câmara engavetou na noite de quarta-feira (25) a segunda denúncia da Procuradoria-Geral da República contra o presidente.
Além dos 12 favoráveis a menos, Ramos destaca em nota enviada a clientes nesta quinta-feira (26) que também na comparação com agosto “somente” seis deputados a mais votaram pelo prosseguimento da denúncia.
“Portanto, o total de votos aponta apenas uma erosão muito pequena do capital político da administração Temer no Congresso”, diz.