Goldman Sachs e Morgan Stanley estão mais otimistas com Zona do Euro
Para o Goldman Sachs, a desaceleração econômica na Zona do Euro pode ter atingido seu ápice, ou seja, a tendência é de melhora nos indicadores vindouros.
“Existem alguns sinais tentadores de que o pior da fraqueza já está atrás de nós”, afirmaram os economistas do banco norte-americano, liderador por Jari Stehn. “Em contraparida às surpresas materiais negativas no ano passado, os dados mais recentes vieram acima das expectativas”, completam.
Carteira Money Times: O Consenso do Mercado na sua Mão
Os analistas destacaram que o crescimento da Zona do Euro deverá avançar 1,4% no segundo semestre de 2019, tendo estabilizado a cerca de 1%. Para os economistas, da Goldman Sachs, quando os indicadores podem não apontar um momentum mais forte ainda, um impulso é provável que advenha da política fiscal mais flexível, menores preços do petróleo e crescimento mais forte dos salários.
Garanta um método eficaz para gerar renda adicional periodicamente
Sem problemas no horizonte?
Por sua vez, Graham Secker, estrategista-chefe de ações para a Europa do Morgan Stanley, acredita que muitos problemas idiossincráticos vistos em 2018 perdem força atualmente. Como exemplo, a confiança do consumidor na França relatou variação positiva mesmo em meio aos protestos dos “coletes amarelos”.
“Acreditamos que a melancolia é exagerada e a Europa parece surpreender do lado positivo”, afirmou Secker. “Uma parcela justa da desaceleração europeia no último ano foi “feita na China”. A forte queda no crescimento pesaram sobre a Europa, dada a sensibilidade ao comércio e as exportações”, completou.