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Goldman Sachs captará US$ 8 bilhões para novo fundo de aquisições com foco nos EUA

07 fev 2020, 11:52 - atualizado em 07 fev 2020, 11:52
Bancos Goldman Sachs
O novo fundo do Goldman se concentrará em investir 60% do capital nos Estados Unidos (Imagem: Reuters/Brendan McDermid)

O Goldman Sachs Group (GSGI) planeja captar 8 bilhões de dólares apenas em seu segundo fundo de aquisições (buyout fund) desde a crise financeira de 2008, reforçando sua capacidade de comprar empresas em todo o mundo, disseram duas pessoas com conhecimento direto do assunto.

Não se abalando com o surto de coronovírus na China que lançou uma sombra sobre a economia global, o gigante de Wall Street dará início à captação de recursos na próxima semana através de seu braço de private equity West Street Capital Partners, disseram as pessoas.

O vírus que se espalha rapidamente não é visto como um obstáculo para a captação de recursos, já que o banco está visando principalmente investidores estrangeiros não chineses, disse uma das pessoas.

O objetivo é concluir a primeira captação até o final de março – um marco importante que indica que o fundo ultrapassou um limite mínimo e pode começar a fazer investimentos, disse a outra pessoa.

O novo fundo, substancialmente menor que o fundo do Goldman de 20 bilhões de dólares de 2007, destaca seu compromisso com os negócios de private equity.

Muitos bancos, incluindo Citigroup (CTGP) e JPMorgan Chase & Co (JPMC), têm desmembrado ou desinvestido suas unidades de private equity nos últimos anos após a aprovação da Regra Volcker, que limita os bancos de investir seus próprios balanços em fundos.

O novo fundo do Goldman se concentrará em transações em que obterá o controle majoritário, com o objetivo de investir 60% do capital nos Estados Unidos, disse uma das fontes. O banco também planeja fazer cerca de 25 investimentos em diversos setores, com o valor de cada um variando entre 150 milhões e 600 milhões de dólares.

O novo fundo buscará capital de investidores institucionais e de funcionários do próprio banco, disse a fonte.

O Goldman se recusou a comentar.

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reuters@moneytimes.com.br
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