Goldman Sachs: Argentina não vai ter armamento para resolver moratória
“Na nossa avaliação, está longe de ser claro que a administração atual terá os armamentos suficientes para dar continuidade ao pacote de ações planejado”.
A afirmação é de Tiago Severo, analista do Goldman Sachs, e evidencia o alto nível crítico da situação fiscal da Argentina, terceiro maior parceiro comercial do Brasil. “Os riscos de implementação são altos, especialmente no ambiente atual caracterizado por cooperação limitada entre os principais blocos políticos da Argentina e uma administração que acabou de sofrer derrota eleitoral”, avalia o banco.
Para a instituição, as negociações com o FMI provavelmente serão complexas, o que torna “incerto se o plano anunciado será eficaz na estabilização dos mercados financeiros”.