Goldman prevê muitos vacinados nos EUA e UE até meados de 2021

O Goldman Sachs espera que grande parte da população nas maiores economias desenvolvidas seja vacinada contra o coronavírus até meados do próximo ano, o que poderia levar a uma “forte aceleração” do crescimento global.
Economistas do banco preveem que metade da população do Reino Unido será vacinada em março. EUA e Canadá vacinariam a mesma proporção um mês depois. Em maio, seria a vez da União Europeia, Japão e Austrália.
“Esperamos que grande parte da população seja vacinada” até o final do segundo trimestre, escreveram os economistas Daan Struyven e Sid Bhushan em relatório a clientes. Com o aumento da produção, a taxa de vacinação deve ultrapassar 70% no outono do hemisfério norte.
As maiores esperanças de acabar com a pandemia, que levou a economia global à pior recessão desde a Grande Depressão, são depositadas na distribuição de uma vacina.
Embora vacinas experimentais tenham produzido resultados positivos nos ensaios, fabricantes de medicamentos e governos enfrentam obstáculos logísticos para vacinar centenas de milhões de pessoas globalmente.
Caso algumas das vacinas em desenvolvimento não tenham sucesso, a oferta – especialmente na UE – aumentaria mais lentamente, escreveram os economistas.