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JBS (JBSS3): Goldman eleva estimativas para o 4T24 e define novo preço-alvo; ações sobem

03 fev 2025, 13:47 - atualizado em 03 fev 2025, 13:58
Fachada JBS na matriz da empresa, em São Paulo. (Divulgação/ JBS)
(Foto: Divulgação)

O Goldman Sachs elevou novamente suas projeções para os resultados da JBS (JBSS3) no quarto trimestre de 2024 (4T24). A expectativa é de números robustos, com Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) em R$ 10,1 bilhões, número 9% maior que a estimativa anterior.

O banco recomenda compra dos papéis, com preço-alvo definido em R$ 44,20 – ante R$ 44,00 -, que representa potencial de valorização de 24,7%. Por volta das 13 horas, as ações da empresa registravam alta de 1,4% no Ibovespa. Por volta das 13h40, os papéis da companhia subiam 1%.



Os analistas afirmam que a maioria dos segmentos de negócios da empresa devem reportar forte desempenho, mas o grande fator diferencial no 4T24 foi a depreciação da taxa de câmbio. Com o dólar subindo 5% no trimestre, as receitas da empresa podem registrar alta de até 8%.

JBS (JBSS3) em curva ascendente

A projeção do Goldman para a JBS já acumula 71% de alta nas revisões realizadas nos últimos 12 meses. O banco continua apostando no bom momento dos mercados globais de frango e nos fortes volumes de carne bovina do Brasil.

Os analistas temiam alguma moderação brusca no crescimento do Ebitda em 2025, mas a nova estimativa prevê que o ritmo seja mais lento do que o esperado inicialmente. O Goldman vê um rendimento de fluxo de caixa livre em 17% e cita iniciativas de crescimento, como a entrada no mercado de ovos, como indicativos positivos para a JBS.

De acordo com relatório divulgado na última sexta-feira (31), a mudança no preço-alvo, que subiu R$ 0,20, é explicada principalmente pelo ajuste nas previsões de lucros. Se as estimativas se confirmarem, a JBS deve reportar crescimento de 97% no Ebitda, se comparado ao mesmo período do ano anterior.

A análise ainda menciona alguns riscos que podem alterar as expectativas, como as dúvidas em relação a execução do processo de dupla listagem nos EUA, um novo excesso global da oferta de frango, volatilidade cambial e uma desaceleração cíclica mais longa que o esperado nos EUA.

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gustavo.silva@moneytimes.com.br
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