Internacional

Goldman corta projeções para o principal índice das bolsas dos EUA e chama as 7 magníficas de “7 malévolas”

12 mar 2025, 11:25 - atualizado em 12 mar 2025, 11:25
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O Goldman Sachs decidiu reduzir as suas projeções para o S&P 500 com destaque negativo para as big techs chamadas de "sete magníficas". (Imagem: Pixabay)

O Goldman Sachs decidiu reduzir as suas projeções para o S&P 500, o principal índice das bolsas dos Estados Unidos (EUA), de 6.500 para 6.200 pontos no fim de 2025. A revisão ocorre após queda significativa do índice nas últimas três semanas, impulsionada por um desempenho negativo das “sete magníficas”.

O grupo constituído pelas big techs Alphabet (GOOGL), Amazon (AMZN), Apple (AAPL), Meta (META), Microsoft (MSFT), Nvidia (NVDA) e Tesla (TSLA) sofreu uma queda de 14% nos preços das suas ações no período. O resultado faz com que o Goldman se refere às empresas como “sete malévolas”.

Nas últimas três semanas, o índice que reúne as 500 empresas de maior capitalização ou relevância da NYSE e da Nasdaq caiu 9% de sua máxima histórica, sendo que mais da metade da queda foi decorrente do fraco desempenho das big techs.

No entanto, o Goldman ressalta que o mesmo grupo de empresas foi responsável por mais da metade da alta de 25% do S&P 500 em 2024. O banco ainda destaca que o índice ponderado por capitalização teve redução média anual de 10%, em linha com o declínio recente.

Incertezas políticas e macroeconômicas abalam o mercado

Além de citar nominalmente as sete magníficas, os analistas afirmam que as causas imediatas do declínio do mercado estão relacionadas ao aumento da incerteza política. As medidas tarifárias do presidente Donald Trump são responsáveis por grande parte deste sentimento.

Os efeitos de uma iminente guerra comercial geram mais preocupações sobre a inflação e o crescimento econômico, prejudicando as perspectivas para diversas empresas. Ainda, o banco afirma que o corte nas projeções já leva em consideração a expectativa de que o PIB cresça menos do que o esperado anteriormente.

O cenário base revisado do Goldman prevê um ganho de preço de 11% para o S&P 500 no restante do ano, semelhante à estimativa inicial, mas começa em um nível mais baixo devido à recente crise do mercado.

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Repórter estagiário no Money Times, graduando em jornalismo pela Universidade de São Paulo (USP). Cobre empresas, mercados e agronegócio desde 2024.
gustavo.silva@moneytimes.com.br
Repórter estagiário no Money Times, graduando em jornalismo pela Universidade de São Paulo (USP). Cobre empresas, mercados e agronegócio desde 2024.
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