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Gol tem prejuízo de R$ 1 bilhão em 2018

28 fev 2019, 9:26 - atualizado em 28 fev 2019, 9:27

A Gol (GOLL4) anotou um lucro líquido depois da participação minoritária de R$502,4 milhões, frente ao lucro líquido de R$ 4,1 milhões durante o quarto trimestre de 2017, revela um comunicado enviado ao mercado nesta quinta-feira (28).

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O resultado foi impactado pela variação cambial e monetária positiva de R$246,3 milhões em relação à variação cambial e monetária negativa do mesmo trimestre do ano retrasado de R$ 230,1 milhões. Em 2018, o prejuízo foi de R$ 1,085 bilhão, contra lucro de R$ 18,8 milhões um ano antes.

O Ebitda trimestral totalizou R$ 851 milhões, aumento de 60,6% em relação ao ano anterior. O Ebitda por assento-quilômetro disponível foi a 6,80 centavos (R$), aumento de 2,47 centavos (R$) comparativamente. O Ebitda esteve em R$ 2,068 bilhões, alta de 38,4%.

A combinação de maior demanda, com otimização na precificação, resultou em R$ 3,2 bilhões de receita líquida trimestral, um crescimento de 10,1% comparativamente. No ano de 2018 a receita líquida foi de R$11,4 bilhões, 10,5% superior na comparação com 2017. A projeção de receita líquida em 2019 é da ordem de R$12,9 bilhões.

Indicadores operacionais

Melhoria de indicadores operacionais: o RPK (número de passageiros pagantes transportados por quilômetros voados) aumentou 3,5% totalizando 10,2 bilhões no trimestre, devido prioritariamente ao crescimento de 3,4% no número de passageiros transportados.
No ano de 2018, os ASKs (assentos disponíveis a cada quilômetro voado) aumentaram 2,9%, RPKs aumentaram em 3,2% (principalmente devido ao maior número de passageiros transportados em 2,9%), e os yields cresceram 7,7%. Em 2018, a taxa de ocupação foi de 80%, aumento de 0,3 ponto percentual na comparação anual.
Perspectivas
A Gol ressalta que, para 2019, o crescimento do PIB brasileiro é estimado em 2,5% (Relatório FOCUS do Banco Central), enquanto a demanda da indústria é estimada crescer entre 6% e 7% (ABEAR). A empresa espera crescimento por meio da aceleração da chegada de novas aeronaves MAX 8 e se diz estruturada para absorver demanda adicional. A GOL tem aproximadamente 60% de seu consumo de combustível para o ano de 2019 protegido por contratos de hedge, a um custo médio de US $61.

Confira o resultado: