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Gol tem ganhos de mais de 7% após reduzir prejuízo para R$ 194,6 mi no 2º tri

01 ago 2019, 14:21 - atualizado em 01 ago 2019, 14:22
O lucro operacional medido pelo Ebit foi de 399,4 milhões de reais, acima dos 87,1 milhões de reais do mesmo período do ano passado (Divulgação/Facebook da GRU Airport)

Por Investing.com

Na manhã desta quinta-feira na bolsa paulista, as ações da Gol (GOLL4) operam com valorização de 7,03% a R$ 43,85, depois de reportar na manhã de hoje que teve prejuízo líquido de R$ 194,6 milhões no segundo trimestre, uma forte queda em relação ao resultado negativo do mesmo período de 2018 (R$ 1,9 bilhão), ajudada pelo forte crescimento de receita.

De abril a junho, a receita operacional líquida totalizou 3,1 bilhões de reais, alta de 33,4% na comparação ano a ano e também a maior valor já registrado pela empresa em um segundo trimestre. A Gol tem se beneficiado da suspensão de voos da rival Avianca Brasil, em processo de recuperação judicial.

A receita operacional líquida por assento quilômetro ofertado (RASK, na sigla em inglês) foi de 0,2763 real, um aumento de 25,3% em comparação com os mesmos meses de 2018.

O custo unitário baseado no custo por assento quilômetro ofertado (CASK), excluindo despesas não recorrentes, aumentou em 13,6%, para 0,2412 real, principalmente devido ao aumento dos custos com combustível, segundo a Gol, consequência do acréscimo de 9,8% no preço de querosene de aviação.

O lucro operacional medido pelo Ebit foi de 399,4 milhões de reais, acima dos 87,1 milhões de reais do mesmo período do ano passado, com a margem subindo para 12,7%, maior patamar desde 2006, mesmo diante do aumento de 8,8% na taxa de câmbio média e do acréscimo no preço de querosene de aviação.

A Coinvalores entende que, conforme o esperado, o resultado foi forte. A corretora destaca também que no 2T18 tivemos greve dos caminhoneiros, que afetou bastante o setor. A demanda por assentos nos voos da companhia saltou 11,7% na comparação anual, mas o grande destaque foi a elevação da receita por assento disponível de 25,3%, puxada pelo segmento corporativo, menos sensível a preço.

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