GOL tem 135 pedidos de 737 Max para Boeing; Ações caem
A GOL (GOLL4) possui um pedido total à Boeing de 135 aeronaves 737 entre MAX 8 e MAX 10 para entregas até 2028, o mesmo modelo que esteve envolvido em um acidente da Ethiopian Airlines, na Etiópia, ocorrido no domingo (10). As ações da empresa caem 2,8%, a R$ 26,29. Os papéis da Boeing despencam 8%.
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Além disso, outros 11 aviões do tipo MAX serão incorporados à frota no segundo semestre de 2019, conforme contrato de arrendamento operacional firmado com a Avolon. Atualmente, a frota da companhia é composta por 121 aviões Boeing, sendo 7 no modelo 737 Max 8.
O acidente renova questões de segurança sobre a versão mais recente do popular avião 737 da Boeing e veio menos de seis meses depois de um acidente fatal envolvendo um jato novinho em folha idêntico na Indonésia. Em resposta ao acidente, a autoridade de aviação civil da China ordenou que todas as companhias aéreas chinesas mantivessem no chão temporariamente suas frotas de Boeing 737 Max 8.
O 737 MAX da Boeing é a mais nova versão do avião mais vendido da história. O Max é uma parte central da estratégia da Boeing para capturar o máximo possível da demanda crescente de aviões, a maioria dos quais vem da Ásia.
Renovação e economia
O modelo faz parte de um importante processo de modernização da companhia aérea brasileira. Em dezembro do ano passado, a GOL destacou que a mudança da frota para o modelo MAX, em relação aos NGs, irá tornar a operação mais eficiente.
“O 737 MAX excede a performance esperada em todos os aspectos”, disse à ocasião Paulo Kakinoff, presidente da GOL. Em comparação com o 737-800 Next Generation (NG), os novos aviões MAX 8 reduziram o consumo de combustível em aproximadamente 15%.
O maior alcance do o 737 MAX 8 permitirá a GOL diversificar a malha aérea e iniciar as operações dos novos voos para a América do Norte.
A empresa disse hoje que segue acompanhando as investigações e mantem contato próximo com a Boeing para esclarecimentos. “A companhia reitera a confiança na segurança da sua operação”, conclui.
(Com Investing.com)