Gol (GOLL4) registra prejuízo líquido de R$ 5,1 bilhões no 4T24; Ebitda fica negativo no período

A Gol (GOLL4) registrou prejuízo líquido de R$ 5,1 bilhões no quarto trimestre de 2024, mostra relatório de resultados divulgado nesta sexta-feira (28). A cifra representa uma piora em relação ao prejuízo de R$ 1,09 bilhão reportado no mesmo período em 2023.
Vale lembrar que a Gol está em Chapter 11, que nada mais é do que um processo de recuperação judicial nos Estados Unidos.
No ano de 2024, o prejuízo da aérea atingiu R$ 6 bilhões, ante prejuízo de R$ 1,2 bilhão em 2023.
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O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ficou negativo em R$ 443 milhões, ante número positivo de R$ 1,6 bilhão no quarto trimestre de 2023.
Já a margem Ebitda foi de -8,0%, uma perda de 40,1 pontos percentuais em comparação com o mesmo período em 2023.
A receita líquida da aérea somou R$ 5,5 bilhões, um avanço de 9,5% na comparação anual. Em transporte de passageiros, foram R$ 4,9 bilhões, enquanto os outros R$ 522 milhões vieram de transporte de cargas e outros.
No período entre outubro e dezembro de 2024, a linha total custos e despesas operacionais ficou negativa em R$ 6,5 bilhões, uma alta de 68,7% em relação ao também negativo R$ 3,8 bilhões do 4T23.
A dívida líquida da Gol atingiu R$ 32,2 bilhões no 4T24, uma alta de 67,5% na comparação anual. Com isso, a alavancagem da companhia, medida pela relação dívida líquida/Ebitda recorrente, ficou em 6,1 vezes.
Projeções para 2025
Além do balanço, a Gol divulgou suas projeções financeiras atualizadas para 2025. A receita líquida total passou de R$ 22,1 bilhões em 2025 para uma projeção de R$ 22,1 a R$ 22,7 bilhões neste ano.
Já o Ebitda recorrente saiu de R$ 5,5 bilhões para R$ 5,7 a R$ 5,9 bilhões em 2025.
As projeções consideram uma taxa de câmbio média do dólar para o ano de 2025 de R$ 6,04, conforme projetado anteriormente.
“Estas projeções financeiras poderão ser ajustadas para incorporar a evolução do desempenho operacional e financeiro da Gol, bem como eventuais mudanças na economia brasileira e no mercado em que a Gol atua, incluindo variações do crescimento do PIB, taxa de juros, câmbio e tendência no preço do petróleo”, diz o documento.
Veja o balanço da Gol