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Gol (GOLL4) reduz prejuízo em 38,7% no 3T22, a R$ 1,5 bilhão

27 out 2022, 9:22 - atualizado em 27 out 2022, 9:36
Gol (GOLL4)
Taxa de ocupação média e doméstica (load factor) da Gol ficou em 81%.  (Imagem: Money Times/Renan Dantas)gol

A Gol (GOLL4) reportou prejuízo consolidado de R$ 1,548 bilhão no terceiro trimestre de 2022, redução de 38,7% do prejuízo de R$ 2,526 bilhões registrado no mesmo período do ano passado, segundo balanço divulgado nesta quinta-feira (27).

O prejuízo recorrente da companhia foi de R$ 596,2 milhões.

A companhia registrou a maior receita operacional líquida da história entre julho e setembro, atingindo R$ 4 bilhões, avanço de 109% na comparação anual.

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O Ebitda do trimestre foi de R$ 695,2 milhões, frente ao resultado negativo de R$ 257,8 milhões do terceiro trimestre de 2021. Já a margem foi de 17,3%, alta de 30,8 pontos percentuais.

No período, o número de Passageiro-Quilômetro Transportado Pago (RPK) aumentou 41%, enquanto o total de Assento-Quilômetro Ofertado (ASK) cresceu 41,3%.

A taxa de ocupação média e doméstica (load factor) da Gol ficou em 81%. Já a taxa de ocupação internacional foi de 84,3%.

Destaques do trimestre, segundo a Gol

Segundo a companhia, o terceiro trimestre foi caracterizado pela retomada de níveis mais altos de taxas de ocupação, após a desaceleração observada ao final do segundo trimestre.

“Os resultados da Gol nesse período demonstram o crescimento sustentável da receita por gerenciamento eficiente dos yields, e a redução dos custos unitários, decorrentes do plano de renovação de frota da Companhia, eficiência nos programas de redução de custo fixo, e plano de retomada da sua capacidade. Isso compensou parcialmente os efeitos causadas pelo dólar americano forte e pela inflação”, afirmam.

A companhia viu uma recuperação da demanda no período, retomando mais voos e ampliando sua malha.

Segundo a administração, a Gol entrou no quarto trimestre – sazonalmente de maior demanda – com uma combinação favorável de fortes curvas de reservas de passagens futuras, ambiente econômico menos volátil, recuperação do segmento corporativo, e retomada da frota operacional em patamares pré-pandemia. “Todos esses fatores são importantes para ganhos progressivos de produtividade e diluição de custos”, avaliam.

Por fim, a companhia reportou receita líquida trimestral recorde. A companhia explica que o número foi resultado de uma gestão disciplinada de capacidade, que aumentou a oferta em cerca de 14% durante o trimestre e levou ao crescimento de 4,5% no yield, além de um incremento no load factor para patamares acima de 81%.

Veja o documento da Gol:

 

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Editora-assistente
Editora-assistente no Money Times e graduanda em Jornalismo pela Unesp - Universidade Estadual Paulista. Entrou para a área de finanças e investimentos em 2021.
giovana.leal@moneytimes.com.br
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Editora-assistente no Money Times e graduanda em Jornalismo pela Unesp - Universidade Estadual Paulista. Entrou para a área de finanças e investimentos em 2021.
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