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Gol (GOLL4): O tamanho do prejuízo em novembro

03 jan 2025, 19:22 - atualizado em 03 jan 2025, 21:32
Gol
O caixa total ficou em R$ 2 bilhões no mês (Imagem: iStock/Fabricio Rezende)

Em recuperação judicial, a Gol (GOLL4) registrou mais um mês no vermelho, com prejuízo de R$ 176 milhões em novembro, mas menor do que os R$ 338 milhões de outubro, mostra documento enviado ao mercado nesta sexta-feira (3).

A receita líquida somou R$ 1,7 bilhão no mês, contra R$ 1,6 do mês anterior. Por outro lado, a dívida líquida subiu, a R$ 31 bi, contra R$ 29 bi em relação a outubro.

O caixa total ficou em R$ 2 bilhões no mês.

Gol: Alívio financeiro?

A aérea, que teve ano de fortes quedas em 2024, começa o ano com boas notícias.

A empresa firmou acordo com a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN) e a Secretaria Especial da Receita Federal do Brasil (RFB) para equacionar as dívidas tributárias da companhia e suas subsidiárias, abrangendo tributos previdenciários, não previdenciários e outras obrigações.

Segundo o documento enviado ao mercado nesta quinta-feira (02), o acordo prevê o parcelamento de débitos previdenciários e não previdenciários, estimados em aproximadamente R$ 5,5 bilhões, assim como a aplicação de descontos sobre multas, juros e encargos.

Na sessão da última quinta, a ação saltou 11%.

Ficou acordada ainda a possibilidade de abatimento de parte do saldo devedor com prejuízo fiscal e base de cálculo negativa de CSLL (Contribuição Social sobre o Lucro Líquido). O plano de reestruturação da Gol já previa a realização de um acordo deste tipo.

A companhia aérea destaca que o acordo não impactará o endividamento líquido e que a reestruturação financeira por meio do Chapter 11 (recuperação judicial nos Estados Unidos) atualmente em curso permanece necessária.

“A Gol destaca que reportou em suas informações financeiras intermediárias referentes ao período de nove meses findo em 30 de setembro de 2024, um endividamento líquido financeiro total de R$27,6 bilhões e prejuízo líquido de R$830 milhões no trimestre”, diz.

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Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022, 2023 e 2024. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
renan.dantas@moneytimes.com.br
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Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022, 2023 e 2024. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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