Gol (GOLL4) fecha financiamento de US$ 600 milhões para transformar frota
A Gol (GOLL4) fechou um financiamento de até US$ 600 milhões com a Castlelake LP para custear a aquisição de novas aeronaves 737 MAX 8.
Segundo o diretor-presidente da companhia, Paulo Kakinoff, o financiamento dessas aeronaves marca o início de um novo ciclo de criação de valor à frota da Gol.
“Com condições favoráveis de mercado para novas aeronaves e nossa forte parceria com a Boeing, como um de seus maiores clientes, essas aeronaves fortalecem ainda mais a nossa posição de liderança no mercado”, completa.
A transação contemplará dez arrendamentos financeiros e dois sale-leasebacks.
A taxa de juros para os arrendamentos financeiros é de aproximadamente 6% a.a., o que representa uma redução em relação aos custos de arrendamentos operacionais das aeronaves atuais na frota.
A Gol informou que recursos originados pela transação cobrirão 100% do custo de aquisição das novas aeronaves e provem recursos adicionais que serão direcionados para obrigações e custos de devolução das aeronaves 737 NG da companhia.
A Gol espera devolver até 18 aeronaves 737 NG em 2022, e um total de 34 aeronaves NG até o final de 2025, o que deverá contribuir ainda mais com a redução de custos unitários.
A entrega das 12 aeronaves Boeing 737 MAX adicionais começa em janeiro de 2022, em linha com o plano da companhia de acelerar a transformação de sua frota e possuir metade de suas aeronaves sob arrendamentos financeiros até 2026.
No terceiro trimestre de 2021, a Gol firmou contratos para 26 aeronaves adicionais MAX 8, e atualmente possui um total de 102 aeronaves Boeing 737 MAX a serem entregues.
“A aceleração na transformação de nossa frota para o 737 MAX nos posiciona de forma mais competitiva para crescer com maior flexibilidade na gestão de nossa capacidade e possibilita a expansão de rotas e destinos, o que nos garantirá alta eficiência no atendimento às oscilações na demanda por viagens”, afirmou Celso Ferrer, diretor vice-presidente de operações.
O Boeing MAX também é um componente chave na meta da Companhia para atingir a neutralidade de carbono até 2050, já que essa aeronave consome 15% menos combustível, produz 16% menos emissões de carbono e 40% menos ruído, e possui maior alcance de voo do que o modelo NG.
Veja o comunicado da Gol: