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Gol e Azul fecham em alta com Congresso mantendo veto à gratuidade de bagagens nos voos

26 set 2019, 17:34 - atualizado em 26 set 2019, 17:35
Aviação Setor Aéreo Avião
A votação era esperada, uma vez que deputados e senadores haviam, na véspera, derrubado outros vetos do presidente, e restava uma dúvida do que seria feito sobre o caso (Imagem: Reuters/Pilar Olivares)

Por Investing.com

Com a decisão do Congresso Nacional de manter, na noite de ontem, o veto do presidente Jair Bolsonaro sobre a franquia gratuita de bagagem em voos domésticos, as ações da Gol (GOLL4) fecharam em alta de 2,18%, a R$ 34,23, enquanto os papéis da Azul (AZUL4) subiram 2,82%, negociados a R$ 49,87.

A votação era esperada, uma vez que deputados e senadores haviam, na véspera, derrubado outros vetos do presidente, e restava uma dúvida do que seria feito sobre o caso. No entanto, não houve número suficiente de deputados para derrubar o veto e ele nem sequer precisou ser submetido a voto entre os senadores.

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), atuou pela manutenção do veto presidencial e chegou a afirmar que sua rejeição só interessaria ao “duopólio” da Latam e da Gol.

O presidente Jair Bolsonaro vetou o dispositivo sobre a franquia gratuita de bagagem em texto originado de uma medida provisória, que também eliminou o limite de capital externo nas companhias aéreas brasileiras.

Segundo o Palácio do Planalto, o veto se deu por razões “de interesse público e violação ao devido processo legislativo”.

Codeshare

O grupo colombiano Avianca Holdings anunciou na quarta-feira um acordo de codeshare com a companhia aérea brasileira Azul, meses após a Avianca Brasil ter entrado em colapso e ter seus voos suspensos pela Agência Nacional de Aviação (Anac).

“A partir de outubro, os passageiros da Avianca Holdings poderão acessar 27 destinos no Brasil —incluindo São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília—, graças à assinatura de um contrato de código compartilhado com a companhia aérea Azul”, afirmou a Avianca Holdings em comunicado à imprensa.

Apesar disso, a companhia informou que a venda de passagens e início de operações estão sujeitas à aprovação dos governos da Colômbia e do Peru.

“A empresa finalizou este contrato com o objetivo de oferecer maiores opções de conectividade aos passageiros e, assim, expandir sua oferta de viagens no maior mercado aéreo da América do Sul”, afirmou a Avianca Holdings.

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