Glossário cripto: conceitos básicos
Há tempos que criptoativos como o bitcoin chamaram a atenção do público, trazendo diversas pessoas para um só setor.
Desde entusiastas da tecnologia a instituições financeiras estão tentando entender como será o futuro cripto e como podem gerar lucro. Isso fez com que várias pessoas se interessassem em negociar cripto pela primeira vez.
Se você não tem experiência com compra e venda de valores mobiliários, por exemplo, tentar aprender a como negociar em cripto pode parecer com aprender a nadar na parte mais funda de uma piscina.
É para isso que criamos este glossário de conceitos fundamentais de negociação para te orientar conforme você começar a comprar e vender bitcoin, ether etc.
Conceitos básicos
Corretoras (“exchanges”)
Uma corretora é um mercado onde pessoas conseguem comprar e vender ativos. A NYSE, Bolsa de Valores de Nova York, por exemplo, é um lugar onde pessoas conseguem comprar e vender ações. Hoje, existem diversas corretoras de criptoativos e esse número está aumentando. Algumas das principais incluem:
– Kraken, em São Francisco, na Califórnia;
– Gemini, na cidade de Nova York;
– Bitstamp, em Luxemburgo;
– Bitfinex, em Hong Kong;
– itBit, também em Nova York.
Todas as corretoras de criptoativos são diferentes. Algumas permitem que você compre e venda diferentes criptoativos, outras estabelecem preços diferentes para seus criptoativos listados e outras têm volumes diferentes de negociação, o que facilita a compra e venda de criptoativos.
Preço de compra (“bid price”)
O preço de compra para um determinado ativo é o preço máximo que alguém está disposto a pagar pelo ativo. Você pode considerá-lo como o “lado da demanda” de “oferta e demanda”.
Preço de venda (“ask price”)
O preço de venda para um determinado ativo é o preço mínimo que alguém está disposto a vender o ativo. Você pode considerá-lo como o “lado da oferta” de “oferta e demanda”.
Diferença de preço entre compra e venda (“bid/ask spread”)
O “spread” compra/venda é a diferença entre o preço de compra e o preço de venda de determinado ativo. Essa diferença é o lucro que fazedores de mercado ganham ao comprar e vender o ativo em nome dos investidores. Conforme a liquidez de um ativo aumenta, o spread também aumenta.
Volatilidade (“volatility”)
Volatilidade é a dimensão de mudanças no valor de um ativo ao longo do tempo. Se o valor de um ativo flutua frequentemente a certo grau — ou seja, se for altamente volátil —, então é considerado um investimento de alto risco.
A alta volatilidade histórica do bitcoin é um dos motivos pelo qual alguns são céticos em relação à capacidade do bitcoin atuar como uma reserva de valor.
Volatilidade também é o que dá aos traders a oportunidade de lucro por meio de day trading (compra e venda de uma posição no mesmo dia) e swing trading (compra e venda de uma posição a curto e médio prazo).
Carteiras (“wallets”)
Quando se fala de gestão de criptoativos, é importante entender quem de fato tem posse de seus ativos. Se você os guarda em uma carteira — carteira de hardware, de software ou de papel — você controla suas chaves privadas e realmente têm custódia desses ativos.
Por outro lado, quando você compra e retém criptoativos em diversas corretoras, elas retém esses ativos em suas próprias carteiras. É por isso que algumas pessoas têm receio sobre corretoras centralizadas de criptoativos: se forem hackeadas, o dinheiro de seus investidores pode sumir do dia para a noite.
Medo de perder uma oportunidade (“FOMO: fear of missing out”)
FOMO é uma gíria moderna para um comportamento atemporal e irracional: achar que você está perdendo uma ótima oportunidade e, assim, mergulhar de cabeça em um investimento. No universo cripto, uma inexplicável afluência de compradores é resultado desse medo.
Medo, incerteza e dúvida (“FUD: fear, uncertainty and doubt”)
FUD é uma gíria moderna que é o “oposto” de FOMO: preocupação irracional de que um investimento ou setor específico pode fracassar. No universo cripto, liquidações inexplicáveis são resultados desse medo.