Giro do agro: calor ainda não aquece preço da laranja; a sucroenergia aqui e na Índia; net no campo
Laranja, à espera de calor nos preços
O calor desta semana ajudou a aquecer as vendas de citrus, registrou o Cepea.
Mas ainda os preços da laranja antes do varejo não sentiram o peso da demanda e até a variedade pera, a mais consumida, teve leve queda, de 1,29%, até a quinta.
A caixa de 40,8 kg foi negociada nas centrais em torno de R$ 42.
A mudança de preços também chegará à porteira, na medida em que a tendência é elevação média da temperatura, no momento também no qual a Fundecitrus divulgou levantamento de da safra 22/23 igual ao último, de 314,1 milhões de caixas.
Sucroenergia I, Brasil
O último levantamento da Archer Consulting indica que as usinas fixaram 2,88 milhões de toneladas de açúcar para entrega em 23/24.
O preço médio negociado antecipadamente foi de R$ 2,3 mil a tonelada.
O açúcar vai bem em Nova York, a despeito da maior produção brasileira no final da safra atual, e a despeito de uma forte safra que vem o ano que vem, a partir de abril.
O real mais fraco também influenciou a compra de posições dos fundos especulativos, diz a Archer.
Sucroenergia II, Índia
Se for para acreditar na Índia, então é esperar a mistura de 20% de etanol na gasolina.
E para breve, disse o governo do concorrente brasileiro do açúcar.
Atualmente o mandato da mistura é de 10%.
Se se confirmar, é tudo o que os ambientalistas pedem, dado que o segundo país mais populoso do mundo expediria menos gás carbônico na atmosfera pela sua frota veicular.
E é tudo que os produtores de açúcar, de lá e do mundo, pedem também, a fim de enxugar uma pouco mais a oferta que o país supri no mundo e melhorar os preços mais solidademente.
Sucroenergia III, Brasil
Parte do volume de cana que aumentou no segundo semestre, também deve-se à produtividade.
O Centro de Tecnologia Canavieira (CTC), que registra o TCH (tonelada de cana por hectare) regularmente, apontou alta de 7,5% de abril a novembro.
Foram 73 TCH contra 68 de 2021.
Chuvas aprontaram essa boa notícia para um setor que luta por margens.
Sem conexão, sem agro de precisão
Desde quarta está valendo a Política Nacional de Incentivo à Agricultura e Pecuária de Precisão que visa promover a inovação, sustentabilidade e o uso de tecnologias e conectividade no agronegócio.
Com ela, a aceleração de programas de conexão de internet no campo.
Assunto que demandou esforços para estar incluída na aprovação, publicada no DOU, da Associação ConectarAgro.