AgroTimes

Giro das commodities: tudo no positivo, com maior pegada do açúcar e café

11 jan 2022, 12:56 - atualizado em 11 jan 2022, 13:06
Vittia Fertilizantes
Soja ainda sente a possibilidade de novos recortes de produção com volumes menores que as últimas estimativas

O café e o açúcar sofrem ajustes técnicos positivos, a soja está em leve alta, mas dentro da estabilidade, aguardando novos dados de produção, e o milho avança um pouco por desbalanço previsto de mercado. Todas nos contratos futuros de março.

Nesta passagem das 12h50 (Brasília), na bolsas de futuros de Nova York e Chicago, açúcar e café exibem mais força.

O café arábica tem alta em torno de 1,10%, em 237,20 centavos de dólar por libra-peso, voltando as atenções para a oferta complicada do Brasil, as chuvas nas regiões produtoras sobre a safra nova, e exportações em baixa por problemas logísticos.

O adoçante está se valorizando acima de 1,40%, em 18,07 c/lp, corrigindo seguidas perdas nas sessões anteriores, e contando com apoio do petróleo que avança em Londres, embora seja um vetor que já não tem o peso de semanas atrás, e com certo alívio quanto às restrições contra a covid.

Mas ainda não perde o fator de pressão que a próxima safra do Centro-Sul está exercendo, vista sob recuperação melhor do que a estimada antes, além da oferta maior da Índia que esta em plena colheita.

A soja virou para o positivo, mas em estabilidade ainda, no aguardo dos dados do USDA que devem sair nesta semana. A Conab divulgou há pouco novo patamar de baixa de produção. O vencimento está em mais 0,25%, a US$ 13,88.

O fator positivo de preços deverá se manter, porque as expectativas são de que os números de Brasil, da Argentina e Paraguai devem ser revistos para baixo, com a seca dessas regiões mantendo a precificação, e, talvez, alguns dados preocupantes com o excesso de chuvas no Sudeste e em parte do Centro-Oeste.

O milho avança igualmente por esses fatores de refletem nos preços da soja (como o registrado pela Conab), mais ainda com o auxílio da demanda por etanol nos Estados Unidos, cujo consumo ainda resiste aos casos em alta de contágios via variante ômicron.

A cotação está em US$ 6,04 o bushel, em mais 0,65%.