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Giro das commodities: todas no positivo e misturando de tudo um pouco

26 jul 2022, 7:47 - atualizado em 26 jul 2022, 7:58
Soja, Anec
Soja em Chicago tenta se aproveitar de condições pioradas da safra dos EUA (Imagem: REUTERS/Henry Romero)

Os pregões eletrônicos noturnos de Chicago e Nova York movimentam as commodities agrícolas no lado positivo da tabela. Por enquanto, tem histórias na conta de clima, oferta, recessão, Ucrânia, ajuste técnico.

Alguns derivativos misturam variáveis.

À parte, os indicativos de momento do mercado financeiro não estão afetando, uma vez que os índices futuros das ações nos Estados Unidos estão em queda e o dólar index (DXY) em alta.

Às 7h45 (Brasília), o giro das commodities está assim nesta terça (26):

Soja – O USDA ontem reduziu o índice das lavouras, 1% apenas abaixo do que os agentes esperavam, sobre a semana anterior, ao mesmo tempo as informações da Argentina falam em menores exportações de farelo, como garantia futura dos produtores ante a instabilidade do país. Os vencimentos de agosto e setembro sobem 1,40 % e 1,30%, a US$ 14,91 e US$ 13,72, respectivamente.

Milho – Tem a Ucrânia no meio, com o acordo duvidoso oferecido pela Rússia para as exportações do país. Mas o órgão de agricultura do governo dos EUA reduziu o índice de qualidade das lavouras, acima ainda do da soja. O cereal avança 2,20%, no vencimento de setembro, que está em US$ 5,92.

Trigo – Ganha mais um dia com a oferta esperada da Ucrânia em xeque, depois dos ataques russos aos portos assim que o acordo para exportações do país foi literalmente bombardeado. Para entrega no mês sete, o grão se valoriza 2,09%, a US$ 7,86 o bushel.

Café – Testa mais um dia de recuperação técnica, uma vez que o clima no Brasil favorece a colheita, não oferece ameaça de geadas, mas está seco o bastante para prejudicar um pouco os volumes. Ainda tem pressão, contudo, dos riscos de recessão. O vencimento mais próximo está em mais 0,63%, a 211,40 centavos de dólar por libra-peso.

Açúcar – Se aproveita de ajuste técnico, depois de na sessão da segunda cair para mínimas de um ano. Como o café, também está sob risco de a recessão esperada no mundo reduzir o consumo, e de oferta indiana e do Brasil, quando se coloca mais em dúvida que haveria mais etanol que adoçante na safra. Nesta passagem de Nova York, a tela de outubro, que já capta a safra indiana começando, vai acima de 0,80%, a 17,62 c/lp.

Algodão, suco de laranja, café robusta e cacau igualmente avançam.

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