Giro das commodities: todas compradas, entre fundamentos e ajustes, apesar da pressão do dólar
Os futuros das commodities agrícolas estão todos alinhados no lado positivo da tabela nas bolsas de Chicago e Nova York.
Entre suporte de fundamentos, como para a soja e açúcar, e correções técnicas para milho, trigo e café, os derivativos estão contrariando, também, uma quinta (8) que começou algo ressabiada nos mercados financeiros.
O dólar cotado internacionalmente sobe e os futuros de ações nos Estados Unidos estão divididos, com o US 500, por exemplo, próximo da estabilidade, apesar do petróleo também estar subindo após mínimas de muitos meses.
A soja persegue a mesma alta da sessão anterior, no contrato de janeiro, ainda refletindo a seca na Argentina – apesar de novo reporte de recorde das exportações do país desde a volta do ‘dólar soja’ -, e demanda chinesa.
Às 7h45 (Brasília) vai a mais 0,43%, a US$ 14,78.
Milho e trigo vão de carona, como na quarta, em ajuste, ambos no março, mas sem perderem as pressões de oferta maior e exportações americanas mais fracas.
Respectivamente estão avançando 0,31%, US$ 6,43, e 0,40%, US$ 7,52.
No mesmo horário, em Nova York, a tela de março do açúcar testa mais um dia de alta ancorado nas chuvas no Brasil, que prejudica a finalização da safra. Embora o que vale mesmo, para o vencimento março, é a temporada seguinte no Brasil, vista já como boa, os fundos especulam no curto prazo.
O adoçante está em torno de 19,70 c/lp, subindo 1,13%.
No caso do café, ontem caiu mais de 2%, com as chuvas no parque mineiro expressando o sentimento de alívio da oferta futura, e agora está em correção, simplesmente, acima de 0,70%, a 161,40 c/lp., no contrato do mês três de 2023.
Também para março, o algodão também vai bem, recuperando as pressões que o cenário global de consumo mais baixo vinham impondo, e está a 83,32 c/lp, com alta de 1,83%.