Giro das commodities: movimentos técnicos até agora não definem rumos à espera de novidades
Não dá para se considerar que a soja e o trigo estejam em linha de realização de lucros, depois dos ganhos modestos da segunda. O mercado está operando em movimentos técnicos nesta passagem da terça (18), monitorando possíveis novidades conjunturais, o que vale também para as demais commodities agrícolas.
A soja devolve a expectativa da véspera, quando o USDA reportou exportações semanais superiores e acima das previstas pelos agentes. Há o fator Brasil em plantação que tira novos suportes.
O grão cede 0,10%, a US$ 13,82, no novembro, às (Brasília).
No mesmo horário, também em Chicago, o trigo vermelho entrega 0,60%, a US$ 8,55, com os dados ainda pouco definidos se o corredor de exportação da Ucrânia, pelo Mar Negro, seguirá permitido pela Rússia.
A pressão da colheita do milho nos Estados Unidos mantém a pressão da segunda, tanto quanto uma demanda retraída, enquanto as exportações do milho de inverno brasileiro foram boas em setembro e começam a diminuir.
O cereal perde 0,44%, cotado a US$ 6,79, no dezembro.
Em Nova York o café busca alguma recuperação da forte queda anterior, quando atingiu a mínima de um ano, quando as chuvas entraram em estágio favorável para a próxima safra e as exportações brasileiras estão firmes e inundando o mercado, sempre posto em xeque quanto à capacidade de consumo.
O grão negro está circulando dos dois lados da tabela, em estabilidade de 195 c/lp.
Para o açúcar, a força de oferta das duas principais origens, Brasil e Índia, não adiciona suporte e a commodity está caindo 0,43%, a 18,69 c/lp.
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