Giro das commodities: financeiro e petróleo ajudam fundamentos em recuperação generalizada
A soja mantém a recuperação da sexta, como o milho, ambos ainda em ajustes após perdas semanais. Caso também do trigo, que caiu para mínimas de seis meses. Em Nova York, os fundos igualmente testam trazer de volta às altas o açúcar e o café nesta passagem da segunda (9).
Seguem também os passos do dólar cotado internacionalmente (DXY), que está queda, enquanto os índices futuros de ações dos Estados Unidos sobem. Refletem um pouco mais de disposição para o risco.
Junto com o petróleo Brent, em Londres, que dispara mais de 3,20%, a US$ 81,11 o barril, às 8 horas (Brasília),
Em Chicago, a soja no vencimento mais próximo, de março, positiva para sair da queda de 2% acumulada, quando esteve sobrevendida, e com os novos mapas meteorológicos da Argentina mostrando novos períodos de menos chuvas.
Avança 0,25%, a US$ 14,96 o bushel, ao passo que o óleo sobe e o farelo cai.
O milho de março está praticamente estável, a mais 0,14%, a US$ 6,54, igualmente pela situação de redução da produção do país vizinho.
O trigo veio sofrendo com a maior disponibilidade do grão ucraniano, apesar dos registros de queda de safra, junto também com preocupações com a demanda mundial. Mas estão comprados por cotações muito baixas, tecnicamente.
No contrato de março, cresce 0,40%, a US$ 7,47.
Café ainda tem preocupações com a quantidade de certificação em Nova York, que houve um aumento, daí limitando um pouco mais a recuperação. O clima no Brasil também exerce pressão.
Mas depois de fortes baixas no acumulado da semana anterior, de 5%, o caminho de ajuste parece natural, em mais 1,20%, a 160,23 centavos de dólar por libra-peso.
Em recuperação técnica também está o açúcar, que se reduziu diante das perspectiva de maior oferta brasileira com o impacto negativo sobre o etanol ante a desoneração da gasolina no Brasil.
O vencimento mais líquido, do mês três, também se aproveita da alta do petróleo, e está acima de 19,09 c/lp, em mais 0,69%.