Giro das commodities: entre o peso do Fed e fundamentos, futuros não indicam nada ainda
Como a semana passada fechou com algumas commodities agrícolas mais presas ao preocupante cenário econômico mundial, assim deverá permanecer nesta, a se olhar as telas das bolsas de futuros nesta manhã de segunda (19), quando há relativa mistura com fundamentos.
Quarta-feira o Federal Reserve (Fed) anuncia sua nova taxa de juros e se aguarda no mínimo 75 pontos base.
Sob esse tom, os índices futuros no Estados Unidos abriram em alta, o dólar no exterior sobe, começando a agitar um novo dia de aversão ao risco, o que deixa os derivativos em Chicago e Nova York em suspense.
A soja é o único ativo de maior peso que tenta resistir, depois de acumular quatro sessões seguidas de queda, após o salto da segunda passada quando o USDA divulgou perdas excessivas nos EUA.
O plantio iniciado no Brasil, já com boas condições em algumas regiões, é fator de pressão, mas ainda não está no preço. Mais alguns dias, sim, até que a visão climática se mostre abrangente e conclusiva.
Desse modo, a oleaginosa avança, às 8 horas (Brasília), fora do raio de ação dos mercados financeiros. O novembro está em 0,30%, a US$ 14,52.
O açúcar também vai um pouco por suas próprias pernas, apesar do petróleo, em baixa, também ajudar. Mas o mercado vê mais açúcar sendo entregue pelo Brasil, com o etanol sem força para desviar mais cana para si.
O adoçante perder 1,50%, em 17,56 centavos de dólar por libra-peso, no março, em Nova York.
Para o milho, a tela não reflete diretamente a baixa na produção americana – o dezembro recua 0,25%, a US$ 6,74 -, e está influenciado pelas questões de demanda emanadas pela situação de recessão global.
Caso também do café, cuja safra brasileira atual preocupa em relação à oferta, como também são os caso do algodão e do trigo.
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