Giro das commodities: cotações seguem sem novidades, entre fundamentos e ajustes
As commodities agro não apresentam nenhuma novidade expressiva de fundamentos nesta passagem dos negócios (9h45, Brasília) em Chicago e Nova York. E sem influência dos mercados financeiros.
A soja sente a colheita americana – e também estoques maiores -, o plantio no Brasil e a demanda chinesa devagar. O novembro perde 0,58%, a US$ 12,38 o bushel.
O milho meio parecido. Tem a oferta brasileira da safra inverno, apensar da quebra, e a colheita nos Estados Unidos. Recua 0,35% , a US$ 5,39 no contrato de dezembro.
Para dezembro também, o café arábica devolve parte dos expressivos ganhos da sexta, de 5%, pela quebrada safra no Brasil, em realização de lucros. Está em 202,15 c/lp, em menos 0,95%
Açúcar é pressionado pelas entregas indianas, que crescem na medida em que a safra recém-iniciada avança, apesar do forte recuo da oferta brasileira nesta safra 21/22. O março está em menos, 1,65%, a 19,73 c/lp.
O algodão obtém ganhos, apesar de oscilações regulares, pela expectativa de maior demanda da Ásia frente ao consumo mundial por confecção pós-pandemia. O vencimento do último mês do ano sobe a 1,23%, para 105,82 c/lp.