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Giro das commodities: com dólar no comando, fundos partem para fazer dinheiro nesta parte da 2ª

14 nov 2022, 7:25 - atualizado em 14 nov 2022, 7:36
Café não tem suporte em fundamentos diante de safra melhor no Brasil (Imagem: Pixabay/Briam-Cute)

Todos os movimentos técnicos que marcaram o fechamento das commodities agrícolas na sexta se repetem agora, só que não mão inversa.

Os mercados futuros em Chicago e Nova York estão saindo das operações da noite em baixa.

A expectativa nesta passagem das 7h25 (Brasília) é de realização de lucros, secundada por um dólar que roda mais alto no mercado internacional, a 0,68%.

O mesmo dólar que, em baixa, oportunizou as altas da sessão anterior.

Os derivativos seguem de susto em susto, hora de baixa, hora de alta, com a divisa americana ditando os dias.

Os grãos negociados em Chicago não conseguem carregar fundamentos com regularidade.

Buscaram colar a soja em um leve afrouxamento das medidas de restrições à covid na China, como se fosse o início de alguma coisa mais ampla contra a política “zero”. E que daria mais demanda.

Como também o dólar mais alto no Brasil, segundo alguns, empurraria mais o grão brasileiro nos mercados. Mas o dólar cedeu bastante aqui (1,47%).

A oleaginosa perde 0,81%, a US$ 14,38, no janeiro.

O milho desconta 0,51% no dezembro, estando em US$ 6,54.

No caso do trigo, também no vencimento do mês 12, a entrega de   %, deixa o contrato a US$    , e não parece seguir os ruídos da Ucrânia, onde há uma tentativa da ONU e Turquia seguirem negociando com a Rússia a manutenção do acordo de grãos. O cereal cai  0,38%, a US% 8,09.

Café e açúcar, em Nova York, perdem ambos no vencimento futuro de dezembro, pelo mesmo fator cambial.

O grão veio de alta por ajuste de posições após atingir a mínima de 15 meses, mas sem suporte de fundamentos volta a cair, 2,66%, a 163,33 c/lp, com o fundos fazendo dinheiro.

O açúcar a 19,55 c/lp, em menos 0,31, igualmente tem fatores de pressão com Brasil e Índia oferecendo mais a commodity, e sempre vai balançar com os dados dos mercados financeiros e petróleo, que cai 1,03%, a US$ 95 o barril em Londres.

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