Giro das commodities: cautela com fundamentos ainda em testes e Jackson Hole chegando
As principais commodities agrícolas abriram os negócios neste último dia da semana (26) com poucas apostas dos dois lados da tabela.
Neste último dia da semana (26), todas as commodities estão com movimentos tímidos em Chicago e Nova York, por volta das 8h35 (Brasília).
Apesar de algumas linhas de fundamentos estarem claras, ainda há muita cautela em jogo dado o cenário econômico mundial sob pressão e em estado de espera em relação à Jackson Hole, a conferência de hoje dos bancos centrais no qual o mercado deve saber um pouco mais de como o Federal Reserve (Fed) agirá em relação ao aperto monetário nos Estados Unidos.
A soja tenta quebrar a resistência técnica que está sofrendo. Apesar de dados de perfil produtivo prejudicado nos EUA, não consegue desprender da demanda ainda algo lenta dos chineses.
O contrato de novembro vai a mais 0,80%, a US$ 14,42.
Após seis sessões de alta em Chicago, e uma normal realização de lucros ontem, o milho tem meios mais firmes para subir ante a visão de que a safra americana foi mais prejudicada pelo clima que a soja. O vencimento de setembro alcança alta de 0,70%, a US$ 6,62 o bushel.
O trigo também persegue a saída do ajuste da quinta no contrato do mês nove, que está próximo de 0,72%, cotado a US$ 7,74.
Café carrega variáveis de safra de recuperação complicada no Brasil, com informações de produtividade baixa pela seca e já sob temor para a próxima. Os cafezais brasileiros precisam de boas chuvas para melhorar a florada.
A commodity tem meios para virar a tabela nesta sexta, mas depois de ter atingido o teto de 6 meses na quinta, está vendida em Nova York. O café arábica de dezembro cede 0,4 %, a 238,45 centavos de dólar por libra-peso.
O açúcar segue cercado de muitas indefinições, a partir das condições confusas das informações do Brasil. Ainda há moagem está menor, a produção do adoçante também, e o mercado tem referências frágeis de como ficará o quadro final, na boca do último quarto da safra, ainda tendo em vista a questão do etanol.
A tela de outubro, em avanço de 0,84%, 18,05 c/lp, está atrelada a alta do petróleo neste momento.
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