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Giro das commodities antes do quase feriadão. Menos o açúcar, todas subiram

29 out 2021, 16:04 - atualizado em 30 out 2021, 8:16
Soja Agricultura
Soja brasileira em fase adiantada de plantação é fator de pressão em Chicago, sobre os preços

O exterior mais cauteloso aos riscos – com as bolsas europeias em recuo e Wall Street em alta modesta, petróleo em baixa e o dólar index mas valorizado -, só afetou os contratos futuros do açúcar nesta sexta (29)

O março caiu quase 1,80%, mantendo a cotação ao redor dos 19,27 c/lp. Sem apoio extra, a commodity ficou precificada pela produção indiana e tailandesa entrando no mercado, enquanto as chuvas no Brasil melhoram as condições previstas para a cana do próximo ciclo.

Os demais ativos agrícolas nas bolsas de Chicago e Nova York fecharam em posições positivas, especialmente o café arábica e o milho.

O primeiro se valorizou mais de 1,60%, no vencimento mais líquido, de dezembro, encerramento os trabalhos a 203,95 c/lp, pelas condições complicadas da menor safra brasileira e problemas logísticos nas exportações, apesar de chuvas no cinturão cafeeiro podendo pressionar.

O milho, também de dezembro, apurou alta de 1,05%, em US$ 5,68 o bushel, ainda influenciado pela demanda maior das destilarias americanas para a produção de etanol, que anda absorvendo o viés de maior oferta da colheita nos Estados Unidos.

A soja, principal commodity brasileira, foi mais tímida na alta de 0,30%, a US$ 12,49/janeiro, mas pelo menos suportou a pressão de fundamentos baixistas, como colheita nos EUA (e estoques maiores) e semeadura acelerada no Brasil.

Se beneficiou da melhora das compras chinesas no Brasil e nos Estados Unidos nos últimos dias, mas ainda sem aquecimento mais firme.

Trigo e suco de laranja também experimentaram boas elevações neste último dia antes do quase feriadão global.

Repórter no Agro Times
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
giovanni.lorenzon@moneytimes.com.br
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.