AgroTimes

Giro da commodities: cada uma no seu quadrado, todas sobem em Chicago e NY

29 jul 2022, 7:50 - atualizado em 29 jul 2022, 8:47
Milho
Milho americano prejudicado pelo clima dá suporte em Chicago (Imagem: REUTERS/Marcos Brindicci)

A tendência de realização de lucros nos três grãos negociados em Chicago não está acontecendo nesta sexta (29), após várias sessões de alta. Soja, milho e trigo sobem.

Oferta americana da safra atual segue prejudicada pelo clima nos Estados Unidos, em qualidade e produtividade, para os dois primeiros. No caso da matéria-prima para farináceos, a situação da Ucrânia ativa novas altas, já que há dúvidas objetivas sobre o funcionamento do acordo com a Rússia e a real disponibilidade dos ucranianos.

Soja, 1,70%, US$ 14,64, no novembro; milho 0,92%, US$ 6,19, no setembro; e trigo 1,24%, US$ 8,27, também no setembro.

O açúcar mantém o ponto de apoio na seca do Centro-Sul, podendo balançar a expectativa de moagem – como Money Times destacou ontem – e o café arábica vai em ajuste técnico, com os agentes olhando a ausência do risco de geadas, mas clima seco no avanço da colheita.

Nas telas de Nova York, o primeiro vai a mais 0,17%, a 17,77 centavos de dólar por libra-peso no vencimento de outubro; o café de setembro estende 0,82%, a 220,18 c/lp.

Algodão, suco de laranja e cacau também crescem.

Enquanto os fundamentos estão presentes, as commodities agrícolas aproveitam também novo dia de distensão nos mercados financeiros. Pelo menos às  7h50 (Brasília), o dólar cotado internacionalmente (DXY) está em baixa e os índices futuros de ações em alta.

Como na mesma toada o petróleo testa acima dos US$ 104, em valorização na bolsa londrina de 2,26%.

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