Gigante do varejo devolve as chaves antes da hora e fundo imobiliário calcula perdas
Volatilidade foi a palavra de ordem para o índice de fundos imobiliários (Ifix) da B3 nesta terça-feira (19). Depois de exibir alta firme em boa parte do pregão, voltando ao patamar de 3.380 pontos, o Ifix encerrou com sinal negativo, chegando a oscilar também após os ajustes de fechamento.
Diante disso, o índice fechou o pregão que antecede a chamada “Super-Quarta” de decisões do Banco Central (BC) e do Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos), com ligeira queda de 0,01% (após ajustes), aos 3.373 pontos.
Entre os mais de 100 FIIs listados, a maior alta do dia ficou com o Vinci Offices (VINO11), de 2,01%.
Enquanto o Versalhes Recebíveis (VSLH11) fechou com o maior tombo, de 4,68%, engatando três dias de queda. No mês, o VSLH11 já acumula perdas de 8,5%.
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Nos dois dígitos, fundo imobiliário aumenta vacância
O fundo imobiliário Max Retail (MAXR11) informou ao mercado que o Carrefour rescindiu antecipadamente o contrato de locação de um imóvel em João Pessoa, na Paraíba.
Em comunicado, o MAXR11 explica que a saída da locatária impactará negativamente a sua receita mensal em 25%, considerando o aluguel e as despesas com o IPTU. Além disso, a taxa de vacância do fundo aumenta para 20,20%.
Contudo, diante da saída antecipada da varejista do imóvel, o FII fará jus ao montante de R$ 839,5 mil referente a multa rescisória e aviso prévio não cumprido pelo Carrefour.
Tal valor terá impacto positivo de 92% nas receitas do MAXR11 em março. Além disso, a locatária ainda pagará valores de aluguel e encargos até 15 de março.
No fim das contas, o fundo imobiliário calcula que terá impacto positivo de 67% em suas receitas de março na comparação com o apurado em fevereiro, equivalente a R$ 0,54 por cota.
*As cotações citadas são do site Investing.com