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Gestores estão mais pessimistas com os FIIs em 2025, mostra pesquisa da Empiricus; veja as classes favoritas

30 dez 2024, 8:00 - atualizado em 26 dez 2024, 15:10
fiis 2025
(Imagem: sankai/Images Signature)

Os gestores de fundos imobiliários (FIIs) estão mais pessimistas com o segmento em 2025, diante de projeções mais altas para a Selic e o impacto no endividamento, mostra pesquisa da Empiricus Research*.

Em uma escala de “muito pessimista” (-2) a “muito otimista” (+2), o grau de confiança dos gestores para os próximos 12 meses no Brasil e nos Estados Unidos marcou -0,48.

A elevação dos juros é apontada como um dos principais fatores de impacto. A política fiscal brasileira e a trajetória da inflação também seguem no centro das atenções.

O endividamento dos fundos foi destacado como a maior preocupação, seguido por riscos relacionados à inadimplência e à regulação no mercado de FIIs.

O analista de FIIs da Empiricus, Caio Nabuco, destaca que a mudança de perspectiva em relação ao início de 2024 — quando o mercado esperava uma queda da Selic — drenou a liquidez de outros investimentos, ainda que boa parte dos fundos de excelente qualidade estejam descontados.

“Os fundos de crédito acabam capturando essa alta da Selic, são vistos como uma classe com uma atratividade maior de acordo com a pesquisa. Ativos de grande qualidade, que raramente negociam abaixo do seu valor patrimonial, estão bastante descontados, o que abre uma janela interessante ao investidor de longo prazo”, diz.

Segundo o levantamento, os fundos de CRIs, shopping e renda urbana contam com as perspectiva mais otimistas dos gestores, apesar de apresentarem queda em relação à edição anterior. Por outro lado, a classe residencial, de escritórios e Fiagros são as que devem sofrer mais, na visão das 21 casas consultadas.

Os gestores devem adotar uma postura mais seletiva na escolha de ativos para 2025, priorizando qualidade e resiliência dos empreendimentos. Há também um aumento no temor de inadimplência, levando a uma análise mais criteriosa dos inquilinos e contratos.

*O relatório contou com respostas anônimas das gestoras Alianza, Autonomy Investimentos, Bresco, Canuma Capital, Capitânia, Clave, Guardian Gestora, Hedge Investiments, HSI, Mauá Capital, Mérito Investimentos, Pátria, Real Investor, SulAmérica Investimentos, Tellus Investimentos, Tivio Capital, TRX, Valora Investimentos, Vinci Partners, WHG e XP Asset.

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Editora-assistente
Editora-assistente no Money Times e graduada em Jornalismo pela Unesp - Universidade Estadual Paulista. Entrou para a área de finanças e investimentos em 2021.
giovana.leal@moneytimes.com.br
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Editora-assistente no Money Times e graduada em Jornalismo pela Unesp - Universidade Estadual Paulista. Entrou para a área de finanças e investimentos em 2021.
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