Gestora Occam diminui exposição em Bolsa brasileira
A Occam Brasil disse que aumentou o hedge (proteção) da carteira e diminuiu a exposição líquida em Bolsa, principalmente nos setores elétrico e bancário.
A gestora ponderou, em carta mensal de agosto, que ainda acha esses setores “interessantes” e disse que também gosta dos segmentos financeiro não-bancário e o de energia.
Para a gestora, a consolidação fiscal segue como o principal desafio da economia, o que tem sido, avaliou, ratificado pela esperada deterioração dos dados correntes de resultado primário e “pelas dificuldades encontradas para equacionar o orçamento de 2024”.
Em agosto, o Ibovespa caiu 5,1%, após a temporada ruim de resultados do segundo trimestre e seguindo o movimento das bolsas americanas com a alta da taxa de juros longa nos EUA. No mesmo período, o Occam FIC FI Ações recuou 5,77%.
A gestora destacou que gosta do setor de tecnologia no exterior e disse que manteve a posição em empresas de consumo e entretenimento.
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Juros e dólar
A Occam destacou que segue acreditando que a precificação atual da curva local não reflete o potencial risco de aceleração no ritmo de corte de juros por parte do Banco Central.
“Estamos mantendo posições aplicadas tanto em juros nominais curtos, quanto nos juros reais longos, e com posições de curvatura que se beneficiam do processo de distensão monetária”, contou.
A gestora afirmou que voltou a carregar, no mercado internacional, posições aplicadas em juros nominais e de curvatura em países nos quais a casa acredita que os ciclos de cortes de juros serão mais intensos.
A Occam frisou que continua com uma posição vendida no euro contra o dólar.