Gestora gringa se desfaz de ações da Raízen (RAIZ4)
A gestora de origem escocesa Baillie Gifford reduziu sua participação na Raízen (RAIZ4), informou a companhia nesta quarta-feira (1º), em documento enviado ao mercado.
As carteiras de clientes sob gestão da Baillie Gifford alienaram ações preferenciais de emissão da Raízen, passando a deter fatia de 9,92% (ou 134.748.400 ações preferenciais). Atualmente, a Raízen tem 1.358.936.900 ações preferenciais emitidas na Bolsa.
A Baillie Gifford reforçou, em correspondência enviada à Raízen, que a operação se trata de um investimento minoritário e não altera a composição do controle ou a estrutura administrativa da companhia.
No último mês, a Hédera Investimentos e Participações alienou toda a sua participação na companhia. Do Grupo Louis Dreyfus, ex-controlador da Biosev, a Hédera se desfez de todas as 330.602.900 ações preferenciais que detinha na Raízen, representativas de 24,3% do total de ações preferenciais de emissão da empresa.
O movimento já era esperado pelo mercado após o anúncio de um grande block trade (venda de ações em bloco) envolvendo a Raízen. As ações da empresa chegaram a afundar quase 5% na ocasião.
A Hédera passou a deter 24,3% das ações em circulação da Raízen após a companhia comprar a Biosev. O negócio envolveu a troca de ações e o pagamento à vista de R$ 3,6 bilhões para refinanciamento da dívida.
Uma reportagem publicada no Brazil Journal explicou que a participação da Hédera na Raízen foi dada como garantia de uma dívida da controladora da Hédera. A liquidação passa a ser utilizada para amortizar essa dívida.