Gestora brasileira Hashdex divulga cronograma para seu ETF de bitcoin
Nesta terça-feira (6), em um comunicado por e-mail, a gestora brasileira de criptoativos Hashdex divulgou mais informações sobre seu fundo negociado em bolsa (ETF) cripto, chamado Hashdex Nasdaq Crypto Index Fundo de Índice (HNCI ETF).
Aprovado em março pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM), o ETF de bitcoin da gestora (ticker: HASH11) é um produto muito aguardado pelo mercado brasileiro.
Isso porque ETFs são um tipo de valor mobiliário que envolve um conjunto de valores mobiliários — como ações — que geralmente rastreiam um índice subjacente, apesar de poderem investir em inúmeros setores a indústria ou diversas outras estratégias.
As administradoras responsáveis pela primeira emissão de cotas serão Genial Investimentos, BTG Pactual e o Banco Itaú BBA, mas a gestora afirma que “[o]utras instituições podem aderir à primeira emissão para solicitar a criação de cotas”.
Os Agentes Autorizados credenciados poderão fazer solicitações de subscrição junto ao Fundo, em nome próprio ou por conta e ordem de clientes.
As cotas serão registradas na B3 S.A. – Brasil, Bolsa, Balcão para fins de depósito eletrônico, distribuição, liquidação financeira e negociação no mercado secundário sob o ticker “HASH11”.
A gestora também apresentou o seguinte cronograma do processo de listagem:
Anote aí: o ETF HASH11 estará disponível na B3 a partir de 22 de abril, após a conclusão do processo de listagem.
Na seção de “Perguntas Frequentes”, a Hashdex esclarece algumas dúvidas, como os instrumentos que o investidor irá adquirir com o ETF:
De maneira simplificada, o investidor comprará cotas do HASH11, que é constituído no Brasil e regulado pela Instrução 359/02, da Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
Este fundo, por sua vez, investirá em cotas do Hashdex Nasdaq Crypto Index ETF, fundo constituído nas Ilhas Cayman e listado na Bermuda Stock Exchange (BSX). Essa estrutura (ETF brasileiro que adquire cotas de ETF estrangeiro) é utilizada por diversos ETFs disponíveis na B3.
Também explica que o valor mínimo necessário para a emissão da cota será de R$ 50, além de informar que os fatores que podem influenciar o fundo “de acordo com o preço dos criptoativos e com a oferta e demanda de cotas do fundo na B3”.