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Gestor vê Banco do Brasil (BBAS3) mais blindado que Petrobras (PETR4); ‘Se cair mais, eu compro’

04 nov 2022, 11:31 - atualizado em 06 nov 2022, 14:32

O Banco do Brasil (BBAS3) recuperou o baque na segunda-feira (31) após a vitória do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Apesar disso, parte do mercado ainda observa com desconfiança a empresa, que até algumas semanas atrás era a queridinha de analistas.

O temor é que Lula faça intervenções na companhia. Mesmo assim, o gestor João Luiz Braga, da Encore, diz que se ação caísse mais 15%, compraria.

“Hoje fiquei babando no Banco do Brasil. Se cair 15%, eu compro. Porque ia chegar a 3 vezes o lucro  e eu cubro bancos desde lá atrás. O que o Lula fez na Petrobras (PETR3;PETR4), nada fez no Banco do Brasil. A Dilma Rousseff até fez”, diz.

A fala ocorreu no Market Changers, evento de comemoração do aniversário de 13 anos da Empiricus, realizado na última segunda-feira (31) quando a ação despescou mais de 5%.

Além de Braga, participaram Beatriz Fortunato, gestora da Studio Investimentos e Ary Zanetta Neto, da Brasil Capital. O encontro contou com a mediação de Thiago Salomão, do Market Makers.

Braga lembra que 2003, quando Lula assumiu o seu primeiro mandato, escalou Cássio Casseb Lima para a presidência.

“Era como se colocasse o Pérsio Árida. Ele foi super bem, mesmo tento o Lula lá. Na própria carta do PT, eles dizem: vamos usar as empresas públicas, como BNDES e Petrobras, mas não citam o Banco do Brasil. Eu acho que tem outras alavancas para mexer e deixa o BB mais intacto. Na Petrobras precisa tomar mais um pouco de cuidado”, discorre.

Apesar disso, em evento para empresários ocorrido em agostoLula afirmou que o Banco do Brasil parece “bonzinho” se tiver orientação governamental.

“Porque, se não tiver orientação, a burocracia do Banco do Brasil age como banco privado. Pensa como banco privado. Então, é preciso que a gente enquadre o Banco do Brasil”, colocou.

Veja o episódio na íntegra:

Petrobras tá muito barata?

Braga é um entusiasta da tese de petróleo e possui PetroRio (PRIO3), 3RPetroleum (RRRP3) e até a Tenaris, metalúrgica pertencente ao grupo ítalo-argentino Techint e que fabrica tubos para indústria petrolífera. Porém, vendeu Petrobras antes mesmo do primeiro turno.

“Eu sei que se Lula ganhar, o papel vai cair. Por isso vendemos mesmo achando que é ridícula de barato. Antes dessa queda toda, há duas semanas, ela era mais barata do que no começo do ano mesmo subindo mais de 70%. A perspectiva de lucro aumentou”, pondera.

Mesmo assim, o gestor segue observando a companhia, à espera do anúncio do novo CEO da companhia.

“Vou ficar atento porque são poucas alavancas que o governo pode mudar e destruir a companhia. Se parar de distribuir dividendos, eu já fico morrendo de medo. Apesar disso, a Petrobras é tão barata que se tiver uma clareza de que será bem tocada, pode comprar com valorização de mais 40% e vai ganhar muito dinheiro”, observa.

Veja o episódio na íntegra:

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