Market Makers

Gestor faz alerta para Banco do Brasil (BBAS3) e Petrobras (PETR4) em um governo Lula com Congresso hostil; veja

09 out 2022, 9:00 - atualizado em 09 out 2022, 14:02

O gestor da RPS Capital, Paolo Di Sora, vê as ações do Banco do Brasil (BBAS3) e da Petrobras (PETR4) com desconfiança, principalmente em caso de vitória do ex-presidente Lula, que deverá enfrentar um Congresso mais hostil.

“Se o Lula ganhar, acho que o ele não vai conseguir governar com o Congresso na sua política mais social, veremos algo mais prudencial em medidas administrativas”, afirma.

Para ele, isso envolve usar banco federal para fazer mais crédito e mexer mais agressivamente na política da Petrobras, onde não é necessário a aprovação do Congresso.

“Se na macroeconomia não terá grande mudança, na microeconomia ele vai usar duas empresas públicas. E tem duas estatais na Bolsa“, alerta.

Essas medidas já foram adotadas pela ex-presidente Dilma Rouseff, como o congelamento dos preços dos combustíveis pela Petrobras para segurar a inflação.

As falas correram no 15º episódio do Market Makers, comandado por Thiago Salomão e Renato Santiago.

Veja na íntegra:

Macro muda pouco

De acordo com o gestor, a percepção é de que na macroeconomia, o Brasil do Bolsonaro ou o Brasil do Lula mude pouco.

“O pessoal acha que o Lula tem a tendência de seguir na linha do primeiro mandato. Ainda mais com esse Congresso que foi eleito. Tem alguma disciplina fiscal, tem um viés mais social, vai gastar um pouco mais, juro será mais alto, mas nada caótico que vai romper o modelo macroecômico do país”, completo.

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Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
renan.dantas@moneytimes.com.br
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