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Gerdau (GGBR4): Prepara-se para mais dividendos, prevê Bradesco BBI

17 jul 2024, 15:59 - atualizado em 17 jul 2024, 17:00
O Bradesco estima Ebitda em R$ 11,5 bilhões para 2024, com margem de 17% (Imagem: Facebook/Gerdau)

O Bradesco BBI espera que a Gerdau (GGBR4) eleve o seu payout (fatia dos lucros que viram dividendos) de 30% para 50% em 2024, mostra relatório enviado a clientes.

Segundo a corretora, os rendimentos podem chegar a 7%. Atualmente, a política de dividendos da empresa considera a dívida bruta máxima de R$ 12 bilhões e um caixa mínimo teórico de R$ 5 bilhões. 

Os analistas lembram que a empresa tem defendido abertamente a manutenção de uma alocação de capital disciplinada e o desinvestimento em ativos não essenciais. 

E como cereja do bolo, os níveis de Ebitda, que mede o resultado operacional, seguem saudáveis para 2024 (o Bradesco estima R$ 11,5 bilhões) e poderiam facilmente englobar os investimentos e os dividendos.

“O pagamento de 50% em 2024 ainda levaria a uma confortável posição de divida líquida de R$ 5,2 bilhões”, dizem

O Bradesco também não descarta dividendo extraordinário no segundo semestre diante de resultados fortes.

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O que fazer com o papel da Gerdau?

No mesmo relatório, a corretora prevê revisão significativa das projeções, ao mesmo tempo que as ações estão extremamente subvalorizadas. A recomendação é de compra, enquanto preço-alvo foi revisado de R$ 23,30 para R$ 23 até 2025, potencial de alta de 21% ante o último fechamento.

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“Olhando para o futuro, embora vejamos alguma compressão de margem no segundo trimestre (devido principalmente aos custos mais elevados do carvão que fluem através dos seus resultados no Brasil, custos extraordinários no Brasil e preços mais baixos nos Estados Unidos), em nossa opinião, a partir do terceiro trimestre, devemos ver uma recuperação significativa nas margens brasileiras (para 14%, de 8,5% no segundo trimestre)”, destacam.

O Bradesco estima Ebitda de R$ 11,5 bilhões para 2024, com margem de 17%. Na avaliação, a ação está sendo negociada a 3,8x o múltiplo EV/Ebitda (valor da firma sobre resultado operacional) para 2024.