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Gerdau paralisa alto forno no Brasil por demanda menor na construção civil

03 abr 2020, 18:34 - atualizado em 03 abr 2020, 18:34
O “Alto Forno 2” tem capacidade instalada de 1,5 milhão de toneladas anuais (Imagem: Youtube/Gerdau)

A Gerdau (GGBR4) irá paralisar o seu alto forno localizado em Ouro Branco, Minas Gerais, como uma das medidas de ajuste da produção à demanda menor da construção civil causada pela crise do coronavírus, mostra um documento enviado ao mercado nesta sexta-feira (3).

O “Alto Forno 2” tem capacidade instalada de 1,5 milhão de toneladas anuais. O “Alto-Forno 1”, com capacidade de 3 milhões de toneladas anuais, segue operando normalmente.

Nos EUA, a siderúrgica explica que as usinas seguem operando normalmente, com níveis de produção a serem ajustados gradualmente ao longo do mês de abril conforme ocorrer redução de demanda nos setores de construção civil e indústria.

Gerdau
No Peru e na Argentina as atividades seguem totalmente suspensas, como resultado de decisões tomadas pelos governos federais (Imagem: Youtube/Gerdau)

Setor automotivo

No segmento de aços especiais, no Brasil e nos EUA,  ocorrerão paradas programadas em suas diferentes aciarias elétricas e laminações, durante o mês, considerando o nível de estoque existente e a demanda solicitada por cada cliente.

“Importante mencionar que o setor automotivo dos dois países decretou férias coletivas ao longo do mês de abril, o que afeta materialmente a demanda nesse setor específico”, explica a empresa.

América do Sul

No Peru e na Argentina as atividades seguem totalmente suspensas, como resultado de decisões tomadas pelos governos federais.

Ambos declararam estado de emergência nacional, inclusive com entregas suspensas aos clientes.

“Em todas as nossas unidades, quando necessário, estamos optando por férias coletivas aos nossos colaboradores e mantendo o abastecimento de produtos para nossos clientes conforme necessidades específicas, dentro das condições de segurança recomendadas pelas autoridades sanitárias”, indica.

Veja o comunicado:

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