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Gerdau (GGBR4) e Metalúrgica Gerdau (GOAU4) anunciam pagamento de dividendos e recompra de ações; veja

31 jul 2024, 18:29 - atualizado em 31 jul 2024, 19:39
day trade gerdau
(Imagem: Facebook/Gerdau)

A Gerdau (GGBR4) e Metalúrgica Gerdau (GOAU4) anunciaram nesta quarta-feira (31) o pagamento de dividendos e um programa de recompra de ações.

No caso da Gerdau, são R$ 252,4 milhões, sendo R$ 0,12 por ação, para pagamento em 20 de agosto. Já a Metalúrgica Gerdau paga R$ 82,6 milhões em proventos, com data de pagamento em 21 de agosto.

Recompra de ações

A Gerdau também informou que vai recomprar até 68 milhões de ações preferenciais, representando aproximadamente 5% das ações preferenciais (GGBR4) e/ou de ADRs lastreados em ações preferenciais (GGB) em circulação e até 1.767.911 de ações ordinárias, representando 10% das ações ordinárias (GGBR3) em circulação.

O prazo para aquisição é a partir de 1 de agosto de 2024, com prazo máximo de 12 meses, ou seja, até 1 de agosto de 2025, inclusive.

Já Metalúrgica Gerdau recomprará até 33 mihões de ações preferenciais (GOAU4), representando aproximadamente 5% das ações preferenciais em circulação.

Prazo para aquisição: a partir de 1 de agosto de 2024, com prazo máximo de 12 meses, ou seja, até 1 de agosto de 2025.

Resultados

A Gerdau registrou lucro líquido de R$ 945 milhões no segundo trimestre de 2024, queda de 55,9% em relação ao mesmo período de 2023, decorrente, segundo a companhia, do arrefecimento dos resultados operacionais.

Na comparação com os três meses imediatamente anteriores, também houve recuo no lucro de 24,1%, informou a empresa em seu balanço divulgado nesta quarta-feira, 31. “O segundo trimestre de 2024 foi marcado por uma dinâmica ainda desafiadora nas regiões em que atuamos”, diz a Gerdau no documento.

O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado da Gerdau atingiu R$ 2,624 bilhões e caiu 30,8% na comparação anual, sendo 6,7% menor no intervalo trimestral. A margem Ebitda ajustada, por sua vez, foi de 15,8% para o consolidado das operações, 5 pontos porcentuais inferior ante um ano.

Segundo relatório de resultados, a perda de desempenho ocorre por conta dos menores volumes de vendas de aço, somado ao aumento nos custos de matéria-prima (como sucata e carvão), além do impacto de R$ 131 milhões advindo dos custos associados à hibernação das plantas para readequação da capacidade produtiva das operações no Brasil.

Com Agência Estado

Editor
Jornalista formado pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), com MBA em finanças pela Estácio. Colaborou com revista Veja, Estadão, entre outros.
kaype.abreu@moneytimes.com.br
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