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Gerdau (GGBR3) e Petrobras (PETR4) assinam memorando para projetos de descarbonização do aço

09 set 2024, 18:32 - atualizado em 09 set 2024, 18:32
Gerdau
(Imagem: iStock/Scharfsinn86)

A Gerdau (GGBR3) e a Petrobras (PETR4) assinaram memorando de entendimento de caráter não vinculante, com prazo de dois anos, para projetos de descarbonização no setor metalúrgico, mostra documento enviado ao mercado nesta segunda-feira (9).

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Segundo o comunicado, o objetivo é avaliar oportunidades comerciais e potenciais em:

  • descarbonização;
  • hidrogênio e seus produtos;
  • captura, transporte e armazenamento de carbono (CCUS);
  • além de projetos de pesquisa e desenvolvimento relativos à integridade de materiais em ambiente marítimo e de produção de aço via “redução direta” a gás natural.

A Gerdau destaca que, na indústria global do aço, possui uma das menores intensidades de emissões de gases de efeito estufa, atualmente 0,91 tCO2e por tonelada de aço. Isso corresponde aproximadamente 50% da média global, e tem como meta atingir 0,82 tCO2e por tonelada de aço até 2031.

“Esta parceria contribui para o desenvolvimento de tecnologias e iniciativas que visam uma economia de baixo carbono, criando avenidas de oportunidade para a descarbonização da indústria do aço”, coloca.

Brasil caminha para incentivo do setor

O acordo ocorre em meio a um momento de incentivo do setor.

Na última quarta-feira, o Senado Federal aprovou por ampla maioria o projeto de lei que estabelece o programa Combustível do Futuro e prevê incentivos de fomento à descarbonização do setor de combustíveis, incluindo um novo mandato para o “diesel verde” e a promoção do biometano.

O projeto também cria programas nacionais de diesel verde, de combustível sustentável para aviação, além de prever um aumento da mistura de etanol anidro na gasolina e de biodiesel no diesel fóssil, dentre outras iniciativas.

Como sofreram alterações, o texto ainda terá que retornar para nova votação na Câmara, antes de seguir para sanção presidencial.

Com Reuters

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Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
renan.dantas@moneytimes.com.br
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Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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