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Gerdau engata recuperação e dispara 6,3% após dar adeus ao prejuízo

09 maio 2018, 18:29 - atualizado em 09 maio 2018, 20:01
A receita líquida consolidada chegou a R$ 10,389 bilhões, um avanço de 22,8%

Os papéis da Gerdau (GGBR4) disparam 6,31%, para R$ 17,36, com os investidores avaliando a reversão do prejuízo de R$ 34 milhões visto no primeiro trimestre de 2017 para um lucro líquido ajustado de R$ 451 milhões entre janeiro e março deste ano. A receita líquida consolidada chegou a R$ 10,389 bilhões, um avanço de 22,8%.

“A Gerdau apresentou fortes números, superando as estimativas de consenso e as nossas em aproximadamente 7%, com base nos resultados de qualidade e melhorias em todas as suas unidades de negócios”, destaca o Credit Suisse, em um relatório que reafirma a recomendação outperform e o preço-alvo de R$ 20.

O Ebitda ajustado de R$ 1,484 bilhão e a margem Ebitda ajustada de 14,3% do primeiro trimestre, quando comparados com o ano anterior e o último trimestre do ano passado, apresentaram relevante aumento devido à melhor performance em todas as operações de negócio, com destaque para o Brasil.

“Atribuímos a o resultado principalmente a: unidade brasileira entregando uma margem EBITDA impressionante de 21% (vs. a americana a 18%) e resultados operacionais muito mais fortes de sua unidade na América Latina (EBITDA 13% acima da nossa projeção/margem perto de 20%)”, explica o BTG Pactual, que reafirmou a indicação de compra e preço-alvo de R$ 21.

A receita líquida consolidada chegou a R$ 10,389 bilhões, um avanço de 22,8% na comparação com o mesmo período do ano anterior. Segundo a Gerdau, o desempenho é resultado de maior receita líquida por tonelada em todas as operações de negócios, incentivadas pelos maiores preços internacionais.

Os analistas da Coinvalores destacam que houve alta significativa no preço das matérias-primas no mercado internacional, mas os reajustes de preços aplicados e o rígido controle da companhia sobre custos e despesas mitigou esse impacto, propiciando a maior rentabilidade no período. Outro destaque fica com a melhora em seu resultado financeiro, com a relação dívida líquida/ EBITDA caindo para 2,7x.

Fundador do Money Times | Editor
Fundador do Money Times. Antes, foi repórter de O Financista, Editor e colunista de Exame.com, repórter do Brasil Econômico, Invest News e InfoMoney.
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